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Mostrando postagens de 2013

FIESC aponta cabotagem como solução para custos

Federação das Indústrias de Santa Catarina se baseia em estudo com empresas do estado A cabotagem, que é a navegação feita entre portos brasileiros, é cotada como um modal que pode mudar a distribuição da matriz de transporte do Brasil, contribuindo para a redução do número de caminhões nas estradas e para a diminuição dos custos das empresas. Essa é a constatação de um estudo realizado pela Federação das Indústrias (FIESC) com 76 empresas de médio e grande portes de 19 setores industriais de Santa Catarina. O levantamento faz parte da primeira etapa do Plano de Mobilidade que a entidade lançou nesta quarta-feira (26), durante seminário, em Florianópolis. O presidente da Câmara de Transporte e Logística da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, explica que nesta etapa foi selecionado o litoral pelo fato de ser uma região que concentra os maiores gargalos de mobilidade. São 4 milhões de habitantes; 1,3 milhão de trabalhadores e 126 mil estabelecimentos. Nos próximos anos, a previsão é de

DISTRIBUIÇÃO URBANA E OS EFEITOS DAS RESTRIÇÕES DE CIRCULAÇÃO NAS GRANDES CIDADES - Parte 3

PRINCIPAIS CONCLUSÕES A partir do cruzamento de algumas das informações disponibilizadas neste artigo com uma série de outras de nossa pesquisa completa, podemos trazer algumas importantes conclusões para o setor de distribuição urbana de cargas. Em resumo, este é um setor que hoje apresenta sérios desafios relacionados ao trânsito, à dificuldade de contratação de mão de obra qualificada e ao crescente nível de restrições de circulação de veículos. As contínuas exigências ambientais e o adensamento cada vez maior dos centros urbanos só fazem prever que o quadro irá se tornar mais difícil ainda no futuro. Na esfera governamental, há uma grande dificuldade de planejamento, dada a variedade de regras, diversidade de aplicação e falta de padronização e mensuração de benefícios. Na opinião dos pesquisados, o governo não vem fazendo sua parte nos investimentos de infraestrutura que poderiam facilitar o desafio das empresas do setor. Além de não investir o suficiente nem para o s

DISTRIBUIÇÃO URBANA E OS EFEITOS DAS RESTRIÇÕES DE CIRCULAÇÃO NAS GRANDES CIDADES - Parte 2

O ESTUDO DO ILOS: CARACTERÍSTICA DO SETOR E AMOSTRA DA PESQUISA Quando resolvemos estudar o assunto, logo surgiu uma primeira questão: deveríamos buscar as informações das empresas embarcadoras ou dos prestadores de serviço logístico? No intuito de termos o estudo mais efetivo e pragmático possível, decidimos buscar os dados, informações e opiniões dos operadores de distribuição urbana, uma vez que representam o elo que lida diretamente com as restrições urbanas e sua gestão no dia a dia dos negócios. Para esse fim, o ILOS realizou pesquisa inédita com 60 grandes operadores de distribuição urbana presentes em todo o território nacional. Antes de entrarmos propriamente nos dados da pesquisa e suas principais conclusões, gostaríamos de apresentar um panorama da situação geral das restrições de circulação no mercado brasileiro. No Brasil, já há várias cidades com algum tipo de restrição de circulação, sendo esse um fenômeno das principais capitais, mas que começa a se espalhar també

DISTRIBUIÇÃO URBANA E OS EFEITOS DAS RESTRIÇÕES DE CIRCULAÇÃO NAS GRANDES CIDADES - parte 1

Mesmo nas sombras de uma crise econômica mundial puxada por uma Europa em colapso político e um mercado americano abaixo dos seus padrões usuais de consumo, a economia brasileira continua dando sinais de resistência. Ela se comporta acima da média de mercado e demonstra bons sinais de resiliência, especialmente baseados no poder de consumo de seu mercado interno. Esse quadro faz com que a logística e os desafios de distribuição de produtos estejam cada vez mais destacados na pauta dos altos executivos. Não há empresa que se pretenda competitiva atualmente que não esteja atenta e desenvolvendo planos de logística e atendimento aos seus mercados. Além do meio empresarial, também o poder público se vê com a agenda tomada por desafios de circulação de bens e oferta de serviços que permitam atender a essa crescente demanda de classes sociais ascendentes sem que isso venha a pressionar os sistemas ou refletir em escassez de oferta e aumento de preços. Nesse cenário, um dos grandes

Só 4% dos municípios têm plano para transporte, declara IBGE

74,3% dos municípios declararam possuir um órgão para cuidar do tema   Foco da onda de protestos no país, o transporte público não consta do planejamento da maioria das cidades brasileiras, responsáveis por administrar o serviço local. Apenas 3,8% das cidades do país tinham, em 2012, um Plano Municipal de Transportes, segundo pesquisa do IBGE. Mesmo nos grandes municípios (mais de 500 mil habitantes) o instrumento estava ausente em 45% deles. Cidades paulistas como Campinas, Osasco, Ribeirão Preto , São Bernardo do Campo, Santo André e Sorocaba não possuíam plano específico para o setor, assim como capitais como Manaus (AM), Belém (PA) e João Pessoa (PB). Segundo o IBGE, o planejamento reduz custos e tempo de deslocamento. Uma experiência de sucesso de algumas cidades, segundo o IBGE, é integrar num só órgão a gestão de transporte, trânsito e vias públicas. Apesar da carência de planos, 74,3% dos municípios declararam possuir um órgão para cuidar do tema. Somente 3,7%, porém, tinham fu

2. Terminal Multimodal em Ribeirão Preto ???

Voltando ao post sobre terminais multimodais, a nossa região é rica em produção agrícola e, também, em produção de bens. Como produtora industrial , tanto exporta como importa, portanto seria muito interessante haver um local onde houvesse a intersecção de meios de transportes que reduzissem o preços dos fretes cobrados. Vejamos, na nossa região, de Ribeirão Preto, temos um conjunto de rodovias que atendem a diversas regiões do estado de São Paulo, como dão acesso a outros estados. Temos uma ferrovia que vai até o porto de Santos, importante pólo de exportação e importação, assim como de acesso a cabotagem para outros portos nacionais e da America do Sul. Há um aeroporto que está sendo adaptado para receber aviões de cargas. Portanto, um terminal multimodal que ligasse todos esses modais, seria de imenso interesse para a nossa região. A saber, estão tentando implantar a Região Metropolitana de Ribeirão Preto, que viria muito a calhar para o desenvolvimento regional. Mas,  ond

Iveco apresenta o Daily minibus elétrico para o transporte de pessoas e cargas urbanas

A Iveco apresenta ao Brasil na Transpúblico 2013 o seu micro-ônibus Daily Electric 50C/E, o Minibus Elétrico, um veículo-conceito com emissão zero de poluentes e movido por baterias de sódio e níquel, podendo ser utilizado para turismo em áreas de preservação ambiental ou para transporte profissional dentro de grandes plantas industriais. O produto é fruto do pioneirismo da Iveco na área de tecnologia de combustíveis alternativos para veículos comerciais. Na Europa, a empresa já desenvolveu e comercializa veículos elétricos, híbridos diesel-elétricos e a gás. A Iveco é, inclusive, a líder mundial na produção de caminhões movidos a Gás Natural Veicular. Na Europa, o veículo já é utilizado por diversas empresas para o transporte fretado de seus colaboradores, além de parques públicos que o utilizam para rodar em meio à natureza sem impactá-la. O Minibus Elétrico também pode ser utilizado em operações urbanas de distribuição de curta distância, principalmente à noite, pois é bem silencios

1. Terminal Multimodal em Ribeirão Preto ???

O investimento em transporte de cargas deveria ser algo a ser feito pelas esferas Federal, Estadual e Municipal em conjunto. Antes de chegar no Modal Aeroviário e na ampliação do Aeroporto Leite Lopes, vamos falar dos demais modais, dar as definições dos modais que temos aqui na nossa região. Modal Rodoviário :   O  transporte rodoviário no Brasil  é o principal sistema logístico do país e conta com uma rede de 1.751.868 quilômetros de  estradas  e  rodovias  nacionais (a quarta maior do mundo),  por onde passam 56% de todas as cargas movimentadas no território brasileiro.  Esse sistema de rodovias é o principal meio de transporte de cargas e passageiros no tráfego do país.  A importância desse tipo de transporte se dá desde o início da  república , quando os governos começaram a priorizar o  transporte rodoviário , em detrimento ao  transporte ferroviário  e  fluvial. (1) Modal Ferroviário:   O transporte ferroviário é uma parte fundamental da cadeia logística que facilita as tr

Sem infraestrutura, não há crescimento

A crise econômica global, que colocou a União Europeia em situação de quase fragmentação e os EUA na defensiva, não causou tantos estragos no Brasil, ao contrário do que ocorreu com outros países que estão no mesmo patamar de desenvolvimento que o brasileiro. Seria, portanto, esta a hora de o País crescer e queimar etapas, desenvolvendo-se em 10 anos o equivalente ao que exigiria meio século. Seria… se não fosse um obstáculo que foi criado pela própria ineficiência dos governos que se sucederam no Palácio do Planalto pelo menos nos últimos 20 anos. Independente de sigla partidária, esses governos, acompanhados pelos governos estaduais, pareceram-se na falta de visão estratégica, deixando que a infraestrutura – estradas, ferrovias, portos e aeroportos – chegasse ao atual estágio de saturação que tem sido definido como apagão logístico. E sem pesados investimentos em infraestrutura não há como crescer e aumentar a participação do Brasil no comércio exterior, hoje em torno de 1,3% de tu

MP move duas ações contra ampliação do Leite Lopes

Estou postando uma reportagem veiculada pelo Jornal "A Cidade", aqui de Ribeirão Preto. Nela o Ministério Público movem ações contra a ampliação do Aeroporto Leite Lopes para que o mesmo se torne um aeroporto internacional. As colocações são interessantes e preocupantes. Vamos analisar possíveis soluções, com ênfase em processos logísticos.  ======================================================================== Promotoria diz que mudanças deixam aeroporto fora das normas O Ministério Público Estadual (MP) finalizou duas ações que devem ser apresentadas nesta quarta-feira (29) à Justiça, para evitar que o projeto de ampliação do aeroporto Leite Lopes seja executado da maneira como está. Segundo a promotoria, sem adequações, a área do aeroporto vai ficar fora das normas de urbanismo e de segurança. As ações do Ministério Público pedem adequações da obra de ampliação da pista, dentro do acordo firmado judicialmente. Por esse acordo, a pista do aeroporto de Ribe

Falta lógica do governo na logística

Semana passada, como presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Infraestrutura Nacional, promovi em Brasília um encontro da frente, de empresários e executivos do setor de infraestrutura e de transportes com o diretor presidente da Empresa de Planejamento de Logística (EPL) Bernardo José Figueiredo Gonçalves de Oliveira. Figueiredo falou sobre o Programa de Investimentos em Logística, abordou o Plano Nacional de Logística Integrada e respondeu a questionamentos sobre os gargalos e desafios da logística nacional, além de apresentar ideias gerais de como o governo pretende tratar a questão logística, com destaque para a necessidade de formação de uma “carteira de projetos”, da agilização nos licenciamentos ambientais e dos investimentos que deverão ser feitos no setor de infraestrutura . Tudo sob a responsabilidade formal e executiva da EPL. Não há razão para duvidar do empenho e das intenções de Figueiredo para por nos trilhos, com bom destino, o trem da logística nacional. A não