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Teoria das Filas Relacionadas aos Congestionamentos

Todos nós já enfrentamos alguns dos vários tipos de filas. Algumas pessoas dizem ainda que brasileiro quando vê uma fila entra, sem saber do que se trata. As filas podem se reportar a um dos vários congestionamentos que ocorrem pela procura de uma determinada via para acesso a determinados bairros ou serviços lindeiros existentes nessas vias. Uma das principais razões são as necessidades da população de ir e vir, a capacidade da via, geralmente incompatível com o volume do tráfego na via ou no período avaliado ou a limitação do espaço urbano para eventuais ampliações da via congestionada. Portanto, a Teoria das Filas avalia por meio de análises matemáticas qual o ponto de equilíbrio para satisfazer o usuário da via e que torne o sistema viário estudado eficiente com a sua função. Podemos dizer, ainda que as filas surjam porque a demanda é maior que a capacidade de atendimento do sistema viário urbano. História da Teoria das Filas A abordagem matemática de fila se iniciou em 1908 em Copenhague, Dinamarca, através de A. K. Erlang, considerado o pai da Teoria das Filas, quando trabalhava em uma companhia telefônica estudando o problema de redimensionamento de centrais telefônicas. Foi somente a partir da segunda guerra mundial que a teoria das filas foi aplicada a outros problemas de filas. O que é a Teoria das Filas afinal? É um ramo da Probabilidade que estuda os fenômenos da formação das filas de solicitantes (usuários) de determinados serviços (sistema viário) que são fornecidos por um determinado grupo de recursos (capacidade das vias utilizadas). Ela vai permiti a estimação de importantes medidas de sobre o desempenho de propriedades mensuráveis das filas (número de usuários x capacidade máxima da via). Dessa forma, pode-se dimensionar um determinado sistema (vias urbanas) segundo a demanda de seus clientes (veículos), evitando desperdícios (custos dos congestionamentos) ou gargalos (congestionamentos das vias públicas). Em geral, as filas apresentam um comportamento estocástico de distribuição exponencial com relação ao tempo das chegadas, sendo um processo não estacionário, ou seja, varia com o tempo (depende do tempo). P.ex.: horários de pico da manhã e tarde. Características dos Processos de Filas Relacionadas a Congestionamentos Na maioria dos casos, seis características básicas de processos de filas fornecem uma descrição adequada de um sistema de filas: 1. Padrão de chegada dos veículos ao ponto de gargalo, 2. Padrão de serviço das diferentes vias urbanas utilizadas segundo a sua classificação, 3. Disciplina de filas, 4. Capacidade das diversas vias que formam o sistema viário urbano, 5. Número de faixas existentes em cada via utilizada, e 6. Número de cruzamentos semaforizados existentes.

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