A tomada de decisão é tipicamente descrita como “escolher entre alternativas”. Mas acredito que esta visão é muito simplista, pois a tomada de decisão é um processo abrangente, não apenas um simples ato de escolher entre alternativas.
O processo decisório divide-se em um conjunto de oito passos, que começa com a identificação do problema e os critérios de decisão. Depois é necessário desenvolver, analisar e selecionar uma alternativa que pode resolver o problema. Em seguida, implementar a alternativa e, por fim, fazer uma avaliação da eficácia da decisão. Essa metodologia pode ser aplicada nas decisões pessoais e profissionais, seja para definir onde passar as férias ou até mesmo optar pelo lançamento de um produto ou serviço no mercado.
Tudo começa com a existência de um problema. Deve-se fazer uma comparação entre o estado atual e algum padrão - que pode ser o desempenho anterior, decisões tomadas por outras áreas da organização ou fora dela - para fato semelhante. Em seguida, deve-se avaliar a pressão para a tomada de decisão como prazos, crises financeiras, expectativas da diretoria, etc. Depois, identificar a autoridade delegada para a decisão e outros recursos necessários para decidir.
Para identificar os critérios de decisão é preciso determinar pontos relevantes, sejam eles implícitos ou explícitos. Nesse processo também é necessário determinar os pesos desses critérios. Eles devem sofrer uma classificação de importância, ou seja, devem ser atribuídos pesos aos itens para que seja dada a eles a prioridade adequada. A sugestão é atribuir um peso 10 para o critério mais importante e então determinar os pesos dos restantes de acordo com este padrão.
Mas como desenvolver alternativas? Essa etapa exige que o tomador de decisão somente liste as alternativas viáveis que poderiam resolver o problema, contudo, ainda não deve ser feita nenhuma avaliação das alternativas listadas. Começa, então, a análise das alternativas listadas anteriormente. Os pontos fortes e fracos de cada uma se tornam evidentes quando são comparados com os critérios e pesos estabelecidos.
Depois da avaliação, chega o momento de selecionar uma alternativa. Como já foram determinamos todos os fatores pertinentes da decisão, atribuídos pesos de forma apropriada e também foram identificadas alternativas viáveis, é hora de escolher a alternativa que teve a melhor nota final.
A implementação da alternativa mais viável requer um passo importante, pois é o momento de colocar a decisão em prática. Esse processo inclui transmitir a decisão a todos os afetados por ela e também buscar o comprometimento dos envolvidos nela.
O último passo é avaliar a eficácia da decisão. Para isso, é importante analisar se ela realmente solucionou o problema e se os objetivos desejados foram atingidos. Porém, caso o problema persista ou não tenha sido resolvido, deve-se examinar, cuidadosamente, se ele foi definido de forma adequada, se houve erros na avaliação das diversas alternativas ou se ela foi implementada de forma inadequada. Ou seja, se preciso for, é necessário reiniciar o processo.
Por Carlos Alberto Pescada - www.administradores.com.br
Após uma apresentação de alguns alunos no curso que ministro no SENAC / RP , percebi que mesmo aqueles que fazem o curso e que tem contato com a área apresentam dificuldades em identificar os tipos de caminhões e acessórios que poderiam compor o conjunto. Em vista disso, resolvi montar uma aula específica sobre os tipos e seus acessórios, pesos e as suas dimensões, conforme as legislação vigente, com validade a partir de 01/01/2007, quando foram revogadas as Resoluções 12/98 e 163/04 pela Resolução 210/06 e as Resoluções 68/98, 164/04, 184/05 e 189/06 pela Resolução 211/06 do CONTRAN . Como este blog tem divulgação entre profissionais, estudantes de logística mas, também, para leigos, vamos colocar muitas informações a respeito de como montar os diversos conjuntos para transportar os diferentes produtos pelas nossas estradas.
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