Mais uma contribuição do Osmar Reis, aluno do Curso Técnico em Logística do Senac/RP.
Enquanto as notícias sobre a gripe suína parecem piorar a cada dia que passa, gestores de cadeias de suprimento devem iniciar um planejamento para analisar os riscos que esta situação pode trazer.
Não é momento de entrar em pânico. Governos do mundo todo estão tomando ações para conter o avanço da doença, e ela ainda não chegou ao Brasil (parece…). Ao mesmo tempo, é um erro fingir que nada está acontecendo, e que uma possível pandemia não afetará seus negócios.
A Organização Mundial da Saúde já elevou o nível de alerta para 5 (o máximo é 6). Em outras palavras, estamos muito próximos a que seja declarada a pandemia e ações drásticas de contenção comecem a ser tomadas em todos os cantos do mundo.
Seguem algumas dicas e pontos para consideração que o ajudará a preparar sua cadeia de suprimento para esta crise de saúde mundial:
1. Como o vírus parece ser transmitido pelo contato humanos, a tendência é que as restrições às viagens aumentem. Já se está cogitando limitar vôos para as regiões afetadas, e certamente a restrição de outras formas de transporte (como navios) seguirão. Pense em todas as formas pelas quais seus materiais viajam, quais meios correm maior risco e quais são as alternativas.
2. Se você exporta para países afetados, o que fará se tiver dificuldades em enviar sua mercadoria? Terá alternativas para escoar o produto? Os elos da cadeia estão preparados para acúmulo de materiais e produtos ou redução da produção?
3. Se você importa de países afetados, terá que parar as operações caso as restrições aumentem? Existem fontes alternativas para estes produtos, de países não afetados? Que impactos isto trará na cadeia de suprimento?
4. Se a pandemia chegar ao Brasil, sua cadeia de suprimento está pronta para o possível impacto de dias ou semanas de baixos negócios? No México, aonde supostamente o vírus surgiu, há alguns dias grande parte do comércio e empresas estão fechados, gerando perdas bilionárias.
5. Caso sua cadeia de suprimento seja de material médico, talvez esta seja uma oportunidade. Claro que ninguém quer que a pandemia aconteça, mas se ela ocorrer, o fluxo de materiais como máscaras, remédios e outros equipamentos de segurança aumentará consideravelmente.
6. Mantenha-se informado. De horas em horas surgem novidades, e você não pode se dar o luxo de não estar por dentro dos acontecimentos. Se você tem negócios com o México por exemplo, entre também em jornais de lá para ter vários pontos de vista sobre o que está acontecendo.
7. Se sua cadeia de suprimento já tem um bom planejamento de risco, ótimo! Vocês estarão muito mais preparados para enfrentar quaisquer dificuldades. Se este planejamento ainda não foi feito, é o momento de tirar o atraso.
8. Autoridades tendem a pecar pelo excesso. Nenhum governo quer ser acusado de não ter tomado as ações necessárias para conter a pandemia, portanto as ações de contenção podem ser desproporcionais ao risco. Por isso, não pense que sua cadeia não pode sofrer uma restrição drástica do dia para a noite.
FONTE: http://ogerente.com/logisticando/2009/05/01/a-gripe-suina-e-a-logistica/
Após uma apresentação de alguns alunos no curso que ministro no SENAC / RP , percebi que mesmo aqueles que fazem o curso e que tem contato com a área apresentam dificuldades em identificar os tipos de caminhões e acessórios que poderiam compor o conjunto. Em vista disso, resolvi montar uma aula específica sobre os tipos e seus acessórios, pesos e as suas dimensões, conforme as legislação vigente, com validade a partir de 01/01/2007, quando foram revogadas as Resoluções 12/98 e 163/04 pela Resolução 210/06 e as Resoluções 68/98, 164/04, 184/05 e 189/06 pela Resolução 211/06 do CONTRAN . Como este blog tem divulgação entre profissionais, estudantes de logística mas, também, para leigos, vamos colocar muitas informações a respeito de como montar os diversos conjuntos para transportar os diferentes produtos pelas nossas estradas.
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