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MAKRO REFORÇA LOGÍSTICA E TERÁ MAIS 4 CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO

A operação da atacadista holandesa Makro no País passará por uma mudança com o reforço da estrutura logística e a incorporação de quatro centros de distribuição (CD), uma vez que a companhia acelera a expansão para fora dos grandes centros urbanos, nas regiões interioranas. Assim, a rede, que faturou R$ 5 bilhões em 2008, reduzirá os custos com entrega e estoque nas lojas e ao mesmo tempo, aumentará o sortimento de itens vendidos. Segundo o diretor de Logística para a América do Sul, Heráclito Ribas, "a expansão a cidades menores esbarra na capacidade logística. Não é fácil para os pequenos e médios fornecedores chegar à Região Norte", disse o executivo ao DCI. Outro fator é que nessas áreas as lojas são menores, se comparadas às de São Paulo, por exemplo. O valor do aporte injetado em infraestrutura não foi revelado, mas o centro de distribuição que funcionará a parti r de outubro, em Taboão da Serra (SP), terá capacidade para abastecer 100 filiais, suportando a expansão para no mínimo os próximos três anos. Atualmente, o Makro pretende encerrar o ano com 70 unidades, e pelo menos outras nove estão programadas para 2010. Enquanto o CD paulista será voltado para o recebimento de produtos secos, a Grande São Paulo ganhará outra estrutura semelhante para acondicionar e distribuir itens perecíveis. Um galpão em São Francisco do Sul (SC), que recepciona artigos importados, será ampliado para atender a Região Sul. "Teremos no nordeste mais um centro de distribuição para atender os fornecedores locais e facilitar o trânsito para o norte", acrescentou Ribas. Os galpões, um deles com 26 mil metros quadrados, serão todos alugados pela atacadista, que será a responsável pela implantação do software que faz a gestão do sistema, com tecnologia importada do Makro na Ásia. Já a frota de veículos é tercei rizada, composta por oito empresas, entre elas o Grupo Logos. O executivo diz que o mesmo modelo está em desenvolvimento nas operações de Venezuela, Colômbia e Peru. Na avaliação do diretor de Marketing do Makro, Gustavo Delamanha, os centros de distribuição possibilitarão que alguns fornecedores ampliem sua capacidade de serviço para a rede em 30%. Para se ter uma ideia da capacidade do CD de Taboão da Serra, a cadeia movimenta mais de cinco milhões de caixas por mês, enquanto o novo local concentrará dois milhões deste total. O novo modelo logístico vai possibilitar o desenvolvimento de novos negócios, como a preparação de kits promocionais e de cestas básicas, a reembalagem e a adequação de produtos ao modelo usado pelo Makro, além da reorganização do abastecimento de itens de alto valor agregado como a linha branca (geladeiras, lavadoras, microondas). "O sistema beneficiará outros canais de vendas, como o Eletro Atacado e Contas Nacionais, atendendo empresas do governo e redes hoteleiras", observou Delamanha. A rede intensificará ações para conquistar contas de empresas relacionadas a programas de incentivo, entregando um determinado prêmio, como um eletroeletrônico, na residência do funcionário contemplado. Recuperação Depois de registrar vendas menores no início do ano, um reflexo da crise econômico-financeira, a rede passou por um mês de julho atípico, afetado tanto pelo frio quanto pela gripe suína. No primeiro semestre, as vendas das lojas comparáveis cresceram entre 7% e 8% sobre igual período de 2008. Para o diretor de Marketing, o Makro detectou uma reação do consumo em agosto, e, na reta final deste mês, os indicativos são favoráveis. "O Brasil voltou a respirar melhor. Temos condições de recuperar tudo isso no quatro trimestre." Ele pondera que no final do ano a expansão programada para 2010 poderá ser revista, de acordo com o resultado. Estratégia Especialistas ouvidos pela reportagem consideram ainda que este reforço na logística é uma estratégia para minimizar a perda de espaço no mercado diante do avanço das redes de cash&carry, conhecidas como "atacarejo", entre elas, Atacadão (Grupo Carrefour), Assai (Grupo Pão de Açúcar), Comprefort (Supermercados Comper) e Maxxi Atacado (Walmart). Dos sete estados no norte, os únicos que não terão lojas este ano são Amapá e Roraima. Até o final do ano, Acre e Tocantins (estado em que o concorrente Atacadão está presente) receberão novas unidades. O reforço da infraestrutura logística será uma das prioridades no País da líder atacadista Makro, que prepara a operação de quatro centros de distribuição (CD) no próximo ano visando à expansão fora dos grandes centros urbanos. A ideia da multinacional holandesa é reduzir os custos com entrega e estoque nas lojas, e, ao mesmo tempo, a umentar o sortimento de itens vendidos, explica Heráclito Ribas, diretor de Logística para a América do Sul. Segundo ele, o primeiro CD começa a funcionar em outubro, em uma área de 26 mil metros quadrados localizada em Taboão da Serra (SP), com capacidade para movimentar dois dos mais de cinco milhões de caixas manipuladas mensalmente. "Este complexo permite o abastecimento de 100 lojas, e nós temos 70 em todas as regiões do Brasil", diz Ribas. Para atender outros ramais, os demais CDs serão instalados em Santa Catarina, onde já funciona um depósito de artigos importados, no nordeste e na Grande São Paulo - este, voltado a perecíveis. A previsão da rede é que a medida permita aos pequenos e médios fornecedores direcionar as entregas ao CD e ampliar a capacidade de serviço em até 30%. Responsável pelo faturamento de R$ 5 bilhões em 2008, a rede quer crescer 12% este ano e vê a abertura de até nove lojas em 2010. Fonte: DCI/Site da NTC

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