Pular para o conteúdo principal
Logística Militar

Conceitos de Logística Militar

No Manual C100-10 (Logística Militar do Exército Brasileiro) são apresentadas as seguintes definições:

Logística Militar: É um conjunto de atividades relativas à previsão e a provisão de recursos humanos,materiais e dos serviços necessários à execução das missões das Forças Armadas (FFAA).

Logística Militar Terrestre: É um conjunto de atividades relativas à previsão e à provisão de meios necessários ao funcionamento organizacional e às operações da Força Terrestre (FT).

Função logística: É a reunião, sob uma única designação, de um conjunto de atividades logísticas afins,correlatas ou de mesma natureza. São sete as funções logísticas: Recursos Humanos, Saúde, Suprimento, Manutenção, Transporte, Engenharia e Salvamento.

Atividade logística: É um conjunto de tarefas afins, reunidas segundo critérios de relacionamento,interdependência ou similaridade.

Tarefa logística: É um trabalho específico e limitado no tempo, que agrupa passos, atos ou movimentos interligados segundo uma determinada sequência e visando à obtenção de um resultado definido.
No planejamento e na execução das atividades logísticas devem ser aplicados os seguintes princípios:

a. objetivo;
b. continuidade;
c. controle;
d. coordenação;
e. economia de meios;
f. flexibilidade;
g. interdependência;
h. objetividade;
i. oportunidade;
j. prioridade;
k. segurança;
l. simplicidade; e
m. unidade de comando.

Na Logística Militar se destacam, por sua importância, as seguintes fases:

a. determinação das necessidades;
b. obtenção; e
c. distribuição.

Como complemento da logística temos ainda:

Manutenção de 1º escalão - compreende as ações realizadas pelo usuário e/ou pela organização militar responsável pelo material, com os meios orgânicos disponíveis, visando a manter o material em condições de funcionamento e de conservação.
Manutenção de 2º escalão - compreende as ações realizadas em organizações de manutenção e que ultrapassam a capacidade dos meios orgânicos da
organização militar responsável pelo material.

Manutenção de 3º escalão - compreende as ações de manutenção que exigem recursos superiores aos escalões anteriores, em função do grau de complexidade.
Manutenção de 4º escalão - compreende as ações de manutenção cujos recursos necessários requerem o emprego de instalações fabris da respectiva Força, o concurso do fabricante ou representante autorizado, ou, ainda, o uso de instalações industriais especializadas.
Fonte: https://logisticamilitarblog.wordpress.com

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Código “Q”

Quando assumi um cargo numa empresa de que gerencia o tráfego e o transporte em uma cidade aqui no interior de São Paulo, percebi que algumas coisinhas havia esquecido. Uma delas eram as gírias utilizadas no código “Q” internacional para quem usa rádios HT, de longa distâncias. Portanto, abaixo posto alguns dos códigos mais usados, iniciando pelo código numérico: 1 Primo 2 Segundo 3 Terceiro 4 Quatro 5 Quinto 6 Sexto 7 Sétimo 8 Oitavo 9 Nono 0 Negativo Temos, também, o Código Fonético Internacional que associa respectivas letras do alfabeto a respectivas palavras. Sendo A correspondente a Alfa, B correspondente a Bravo e assim sucessivamente. Internacionalmente foi criado um alfabeto-padrão pela Organização de Aviação Civil Internacional e também adotado pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN): ONU Geográfico A - Alfa = América B - Bravo = Brasil C - Charlie = Canadá D - Delta = Dinamarca E - Eco = Europa F - Foxtrot = França G - Golf = Guatemala H -...

Caminhões.... Quais os Tipos Existentes.

Após uma apresentação de alguns alunos no curso que ministro no SENAC / RP , percebi que mesmo aqueles que fazem o curso e que tem contato com a área apresentam dificuldades em identificar os tipos de caminhões e acessórios que poderiam compor o conjunto. Em vista disso, resolvi montar uma aula específica sobre os tipos e seus acessórios, pesos e as suas dimensões, conforme as legislação vigente, com validade a partir de 01/01/2007, quando foram revogadas as Resoluções 12/98 e 163/04 pela Resolução 210/06 e as Resoluções 68/98, 164/04, 184/05 e 189/06 pela Resolução 211/06 do CONTRAN . Como este blog tem divulgação entre profissionais, estudantes de logística mas, também, para leigos, vamos colocar muitas informações a respeito de como montar os diversos conjuntos para transportar os diferentes produtos pelas nossas estradas.

Magazine Luiza e Iveco “abrem” seus Centros de Distribuição

Revelando as vantagens da verticalização e a importância de um bom projeto de armazenagem, as empresas mostram que tipos de estruturas utilizam e que produtos estocam. Como os sistemas de armazenagem foram destaque da última edição da revista Logweb, nesta apresentamos outras soluções de grandes empresas usuárias que se beneficiam destes sistemas. Uma delas é a rede varejista Magazine Luiza e a outra é a fabricante de caminhões e ônibus Iveco. No Magazine Luiza , são utilizadas estruturas porta­ pale­tes ( montantes de 2,10 m x 9,10 m), racks empilháveis, estanterias para produtos menores e blocados de linha branca nos itens de maior giro, conta o gerente de Planejamento do Centro de Distribuição, Carlos Antônio de Almeida. “Temos, hoje, mais de 11.000 SKUs armazenados no CD Bandeirantes, em Louveira, SP, com grande diversidade de produtos divididos em linhas como eletropesado, móveis, brinquedos, som, imagem, telefonia e presentes, além de linha exclusiva para atendiment...