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Mostrando postagens de julho 24, 2011

Roubo de cargas no Brasil: uma verdadeira batalha

Historicamente, o Brasil utiliza majoritariamente as rodovias no transporte de cargas. Questões estruturais, como uma malha rodoviária insuficiente, sucateada e perigosa, são algumas das queixas dos empresários por comprometer prazo e integridade da mercadoria. E o roubo de cargas vem preocupando cada vez mais: em 2010, o prejuízo foi de 280 milhões de reais, segundo o Sindicato de Empresas de Transporte de Carga de São Paulo e Região. Dados da organização apontam que 80% dos roubos acontecem no Sudeste - centro econômico do Brasil que concentra a maior movimentação de cargas de várias regiões do país. O prejuízo só neste primeiro semestre já chega a R$ 68 milhões na região. “Mais do que uma questão de segurança pública, o crime influencia outras instâncias além do prejuízo para a iniciativa privada e vislumbra uma solução integrada”, afirma o Coronel Venâncio de Moura, assessor de segurança do Sindicato das Empresas do Transporte Rodoviário de Cargas e Logística do Rio de Janei

TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGA VIVE MOMENTO DE REGULAMENTAÇÃO

Lei dá a liberdade de escolha ao caminhoneiro e mais transparência às transportadoras Foi publicada no Diário Oficial da União de 22 de julho de 2011, a homologação pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) das primeiras empresas habilitadas a atuar como Administradoras de Meios de Pagamento de Frete, entre elas GPS Logística (detentora da marca Pamcary) e Roadcard. A homologação destas empresas atende aos termos da Resolução 3.658 da ANTT, de abril de 2011, que regulamenta o artigo 5ºA da Lei 11.442/07, sobre o transporte rodoviário de cargas. Por meio da resolução, a agência criou a figura da Administradora de Meios de Pagamento de Frete, para garantir ao Transportador Autônomo de Carga (TAC) a formalização do seu contrato de trabalho e traçar regras para sua remuneração. Antes disso, em junho de 2010, a Lei 12.249/10, já proibia o uso da carta-frete como meio de pagamento por transportadoras a caminhoneiros. Há anos a carta-frete aprisiona na informalidade os tra

Microsseguros e educação financeira

O Brasil já atingiu um nível de consumo de um país desenvolvido, onde as classes C e D têm contato com produtos e serviços que antes estavam somente no imaginário das famílias. A estabilidade econômica e o crescimento do PIB nos últimos 16 anos possibilitaram um significativo ganho de renda e ascensão social da população brasileira. Essas conquistas podem ganhar sustentabilidade em médio e longo prazo se alicerçadas em ações estratégicas com foco na educação financeira do consumidor. Um estudo encomendado pela CNseg e divulgado no início do ano apontou que, nos últimos dez anos, aproximadamente 20 milhões de pessoas saíram da linha da miséria no Brasil, passando a ingressar nas classes D, C e B. A expansão da classe C, em especial, é um fenômeno crescente desde o início dos anos 90, mas ganhou fôlego a partir de 2003. Hoje, 105,4 milhões de pessoas formam esse estrato social, equivalente a 55% da população. O avanço social e o ganho de renda da população se refletem positivamente n