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Mostrando postagens de fevereiro 22, 2009

Teoria das Filas Relacionadas aos Congestionamentos

Todos nós já enfrentamos alguns dos vários tipos de filas. Algumas pessoas dizem ainda que brasileiro quando vê uma fila entra, sem saber do que se trata. As filas podem se reportar a um dos vários congestionamentos que ocorrem pela procura de uma determinada via para acesso a determinados bairros ou serviços lindeiros existentes nessas vias. Uma das principais razões são as necessidades da população de ir e vir, a capacidade da via, geralmente incompatível com o volume do tráfego na via ou no período avaliado ou a limitação do espaço urbano para eventuais ampliações da via congestionada. Portanto, a Teoria das Filas avalia por meio de análises matemáticas qual o ponto de equilíbrio para satisfazer o usuário da via e que torne o sistema viário estudado eficiente com a sua função. Podemos dizer, ainda que as filas surjam porque a demanda é maior que a capacidade de atendimento do sistema viário urbano. História da Teoria das Filas A abordagem matemática de fila se iniciou em 1908

Um problema que é de todos

por Clésio Andrade* Crônica dificuldade do transportador rodoviário brasileiro, a avançada idade dos caminhões da frota nacional está prestes a se transformar em problema de nefastas consequências para toda a população do país. Os caminhões velhos exigem manutenção mais frequente e apurada, representando mais custos para o transportador. A CNT tem orientado as empresas e também os transportadores autônomos que evitem repassar esses custos para os preços dos transportes. Contudo, já não há mais como reter esses prejuízos. Some-se a isso as péssimas condições das estradas brasileiras - uma rodovia com pavimento de má qualidade pode elevar em até 20% o custo de uma viagem , pois reflete diretamente no consumo de combustível - e está formada a nefasta aritmética que atrasa o crescimento do país. Portanto, podemos concluir que mesmo que alguns custos decorrentes da idade avançada dos caminhões sejam absorvidos pelo transportador, esse fator - a idade da frota - certamente reflete nos

City Logistics – Distribuição Urbana (Final)

Continuação .... Uma das propostas foi a implantação de entrega e coleta noturna, onde os fornecedores poderiam estar dando descontos para o recebimento noturno de suas mercadorias aos clientes que aderirem ao sistema. Mas muito disso passa pela falta de planejamento e, em alguns casos, na falta de vontade do empresariado. Um estudo mais detalhado de rotas e na capacidade de entrega ou coleta de cada veículo evita os atrasos nas entregas e a re-entrega, ou seja, evitasse o retrabalho junto ao cliente que muitas vezes acaba ficando insatisfeito. Cabe ao fornecedor gerenciar melhor seus pedidos e ao cliente seus estoques. Ai nós, profissionais da logística devemos apontar as falhas e os acertos, melhorando os processos existentes. Algumas empresas tendem a fazer um trabalho de redução de custos enganosa que para não gastar alguns centavos em ligações para seus clientes, preferem pagar estadias para veículos parados na porta desses clientes, em alguns casos mais de meio dia à espera de

City Logistics – Distribuição Urbana (Parte 3)

Continuação .... Mas o caos já era anunciado, em umas das vias que será no futuro uma das principais artérias de passagem de veículos pela Avenida Paulista, em 1928 que poderemos aqui falar que era uma via recém descoberta, pois a sua abertura data do ano de 1905, já vivia seus dias de congestionamento. * Foto da Avenida Paulista - 1928 Portanto, observando as fotos acima, poderemos concordar com os profissionais que responderam à pergunta feita, que só o rodízio de automóveis não funciona para o trânsito da cidade e nas proximidades da área central, poderia haver a implantação de pedágios, como em Londres/Inglaterra onde se buscaria a redução do fluxo de automóveis privilegiando o transporte público de passageiros, a liberação de táxis, motos e veículos de carga para o tráfego na área central. * Bonde na Praça da Sé/SP - 1937 Indo mais fundo na questão, há necessidade de um planejamento urbano, visando algumas sugestões aqui apresentadas, inicialmente, na área de transportes pú

City Logistics – Distribuição Urbana (Parte 2)

Continuação ...... Mas a dificuldade principal está na falta de um planejamento urbano adequado que preveja o crescimento dos grandes centros, sendo que esse planejamento deveria ser efetuado pelo poder público de cada cidade, por meio de um plano diretor eficaz e que contemple os deslocamentos tanto de produtos quanto de pessoas. As cidades crescem de forma constante e na maioria das vezes desordenadas. A alguns anos a foto abaixo, feita nas proximidades da área central da cidade de São Paulo era uma constante. E como podemos observar o transporte público já era deficiente com bondes trafegando lotados. * Foto das proximidades da área central de São Paulo Poucos anos depois, o cenário era pouca coisa diferente. Mas todo o planejamento das vias centrais era executado visando à passagem de carroças, como na foto do Largo do Rosário (1905), que eram os veículos utilizados para o transporte de bens e produtos aos comerciantes da região. * Foto do Largo do Rosário - 1905 Mas como

City Logistics – Distribuição Urbana (Parte 1)

O presente texto foi retirado de uma discussãoem uma das muitas comunidades no Orkut Brasil, a Comunidade Logística & Transportes, e depois publicado em um site da área. As pessoas que responderam à pergunta veiculada no fórum são profissionais da área e professores que atuam direta ou indiretamente com o problema existente em grandes e médias cidades no Brasil, são profissionais de todas as partes do nosso território, portanto, com visões diferentes e regionais, mas criativas e, em alguns casos, bem simples e de fácil implantação. A intenção não é criar um tratado ou um manual de como resolver os problemas de distribuição nos centros urbanos, mas ver como cada profissional resolveria a situação, pelo seu ponto de vista e da sua lógica e, principalmente, pela larga experiência na área e se as soluções apresentadas poderiam ser implantadas em qualquer cidade de médio a grande porte no Brasil. Algumas propostas, um dia, já foram apresentadas, mas com as “dificuldades” governament

Qual o principal impedimento para as empresas adotarem uma Diretoria de Supply Chain plena?

Nitidamente podemos constatar que há um avanço com relação ao conceito de gestão da cadeia de suprimentos dentro das empresas. E que esse avanço acaba por aumentar o poder na estrutura organizacional, principalmente no segmento da industria e comércio de bens de consumo, de profissionais com esses conhecimentos. Mas, também, podemos ver como uma alteração na estrutura antiga incluindo a diminuição de cargos no topo dessas empresas. Gostaria de saber a opinião sobre o assunto.