O presente texto foi retirado de uma discussãoem uma das muitas comunidades no Orkut Brasil, a Comunidade Logística & Transportes, e depois publicado em um site da área. As pessoas que responderam à pergunta veiculada no fórum são profissionais da área e professores que atuam direta ou indiretamente com o problema existente em grandes e médias cidades no Brasil, são profissionais de todas as partes do nosso território, portanto, com visões diferentes e regionais, mas criativas e, em alguns casos, bem simples e de fácil implantação.
A intenção não é criar um tratado ou um manual de como resolver os problemas de distribuição nos centros urbanos, mas ver como cada profissional resolveria a situação, pelo seu ponto de vista e da sua lógica e, principalmente, pela larga experiência na área e se as soluções apresentadas poderiam ser implantadas em qualquer cidade de médio a grande porte no Brasil.
Algumas propostas, um dia, já foram apresentadas, mas com as “dificuldades” governamentais de cada cidade e estado aliada a falta de interesse por parte de alguns empresários, muita coisa nunca foi implantada ou olhada com desdém, apesar de terem sido proposta em algum momento.
A pergunta feita foi simples e a reproduzo abaixo.
Como cada participante vê a situação da distribuição dentro das grandes cidades hoje. Há solução para distribuir com baixo custo?
A partir daí, houve durante alguns dias comentários, sugestões, discordâncias entre pontos de vista, mas todos os que participaram concordam que algo realmente precisa ser revisto no que concerne à distribuição em grandes centros urbanos. Os profissionais da logística, nesse campo poderemos incluir os consultores, professores de cursos técnicos, universitários, de pós-graduação, deveria ser mais ouvido ao se planejar mudanças viárias ou estruturais nas grandes cidades. Esses profissionais sofrem no dia-a-dia nas empresas e nos bancos universitários para solucionar problemas que aparecem e que numa primeira impressão, não tem solução.
Numa primeira resposta encaminhada à comunidade tinha como solução a utilização por bicicletas ou motocicletas que poderiam reduzir drasticamente o custo de pequenas e médias empresas, mas o grande nó é com as grandes empresas que distribuem em grandes quantidades nas áreas centrais também. Para essas empresas a solução apresentada não surtiria efeito e seria pouco prática, já que as quantidades transportadas para distribuição seriam pequenas.
Outro problema é o imediatismo do empresariado brasileiro com uma visão de curtíssimo tempo, não há a maturação de um plano de desenvolvimento do transporte. Quando apresentado acaba por contratar mão-de-obra barata e de péssima qualificação, num curto prazo, há uma “enorme economia”, mas os retrabalhos acabam por ser uma constante e aumentando significativamente as despesas futuras do processo.
*Coleção Rotogravuras de O Estado de S. Paulo
Esses caminhões são utilizados em áreas de restrição a circulação de veículos mais pesados, geralmente nas proximidades de zonas centrais. VUC – Veículo Urbano de Carga O que é? Entende-se por Veículo Urbano de Carga – VUC o caminhão que possui as seguintes características, conforme estabelecido em decreto municipal 48.338/07, do município de São Paulo; a. largura máxima: 2,20m (dois metros e vinte centímetros); b. Comprimento máximo: 6,30m (seis metros e trinta centímetros); e c. Limites de emissão de poluentes VLC – Veículo Leve de Carga O que é? O conceito de VLC, com a entrada em vigor do decreto municipal 48.338/07, do município de São Paulo, deixa de existir. CAMINHÃO Veículo automotor destinado ao transporte de carga, com PBT acima de 3.500 quilogramas, podendo tracionar ou arrastar outro veículo, desde que tenha capacidade maxima de tração compatível. Fonte: http://www.guiadotrc.com.br/lei/vucevlc.asp?
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