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Brasil registra 8 novos projetos limpos na ONU

Roberto do Nascimento - DiárioNet A China, país que mais polui e emite gases que causam o aquecimento global no mundo, ao lado dos Estados Unidos, assumiu em janeiro a liderança de projetos de mecanismo de desenvolvimento limpo (MDL) registrados na Organização das Nações Unidas (ONU), com 395. O país ultrapassou a Índia, que agora tem 392 projetos registrados. O Brasil iniciou 2009 com 8 novos projetos, totalizando 150, na terceira colocação. China, Índia, Brasil e México somam 76% dos projetos de MDL no mundo, com potencial para evitar, por ano, a emissão de 202 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) ou seu equivalente em outros gases que provocam o aquecimento global. Cada tonelada de CO2 dá direito à emissão de uma redução certificada de emissões (RCE). São os chamados créditos de carbono, que podem ser vendidos a países com metas obrigatórias de redução de emissões, de acordo com o acordo mundial para evitar as mudanças climáticas, o Protocolo de Kyoto. Os projetos de MDL são desenvolvidos de acordo com as metodologias aprovadas pelo Conselho Executivo. Essas metodologias procuram identificar tecnologias de produção que evitam ou reduzem a emissão de gases de efeito estufa, em relação ao que ocorreria se não fossem utilizadas. No Brasil, a metodologia mais utilizada é a de geração de energia a partir da biomassa. A maior parte das atividades dos projetos registrados do Brasil está no setor energético (72). O País apresenta também 65 projetos de redução de gás metano, subdivididos em suinocultura (38), aterro sanitário (25) e emissões fugitivas (2), informa o Boletim do Escritório do Carbono, da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). O MDL foi criado para facilitar o atingimento de meta pelos países que assumiram a obrigação no Protocolo de Kyoto e estimular os países emergentes e pobres a participar desse esforço, recuperando por meio da venda dos créditos de carbono parte do investimento em produção mais limpa. Segundo o Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas, dos 4.474 projetos de MDL em alguma fase de tramitação, a China lidera com 1.660 (1.057 em validação, 208 em processo de registro e 395 registrados). A Índia tem 1.181 (749, 40 e 392) e o Brasil, 353 projetos (193 em validação, 10 em registro e 150 registrados). Especialistas acreditam que por causa da crise financeira mundial, que fez despencar o valor dos créditos de carbono, de cerca de 20 euros em setembro para pouco mais de 7 euros hoje, muitos projetos vão entrar em compasso de espera. Além do problema iniciado pela especulação e golpes financeiros nos Estados Unidos, a recessão prncipalmente na Europa e Japão deve ter reduzido naturalmente as emissões de gases-estufa, já que a produção caiu. Com isso, a empresas e países devem demandar menor complementação de créditos para atingir suas metas de redução de emissões.

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