Brent Bowers - The New York Times
Jim Ellis e Kevin Taweel usaram um fundo de busca para adquirir por US$ 6 milhões uma companhia de assistência a motoristas, com 45 funcionários, que eles transformaram na maior fornecedora de produtos de seguro ao setor de telefonia móvel dos Estados Unidos.
Jim Southern, um investidor de Boston, disse que seus fundos de busca haviam gerado 14 vezes o capital que ele investiu em 20 companhias, em um período médio de espera de oito anos, enquanto Dave Carver, co-fundador da Search Fund Partners, de Menlo Park, Califórnia, disse que sua empresa estava atingindo fortes resultados com o mesmo modelo de investimento.
Embora a maioria das pessoas jamais tenha ouvido falar deles, os fundos de busca estão atraindo crescente atenção como forma de permitir que pequenas empresas superem os obstáculos usuais ao sucesso, mesmo em meio a uma recessão cada vez mais profunda.
Essa é a maneira pela qual um fundo de busca tipicamente funciona: um ou dois formandos ambiciosos de uma escola famosa de administração de empresas, que desejam dirigir companhias próprias mas reconhecem sua falta de experiência prática, se oferecem como empresários iniciantes capazes de propiciar fortes lucros a investidores determinados.
Os investidores fornecem cerca de US$ 500 mil em capital, para permitir que a dupla de jovens empresários passe um ou dois anos vasculhando o mercado em busca de negócios promissores com faturamento da ordem dos US$ 10 milhões a US$ 30 milhões anuais. Caso aprovem a escolha, os investidores ajudam a financiar a aquisição do negócio, entram para seu conselho e oferecem aos jovens sócios um curso-relâmpago sobre gestão prática. Caso tudo saia bem, o empreendimento cresce e todo mundo sai mais rico.
H. Irving Grousbeck, co-fundador da Continental Cablevision (mais tarde Media One) e hoje professor e consultor de negócios na Universidade Stanford, ajudou a originar esse modelo de negócios, um quarto de século atrás, e o vem estudando desde então.
Grousbeck diz que pesquisas do Centro de Estudos Empresariais de Stanford, que ele co-dirige, demonstram que os retornos anuais médios dos fundos de busca aos seus investidores originais superam de longe os 30%.
Os resultados são distorcidos pelas empresas que obtém grande sucesso, as quais representam cerca de um quarto do total. Outros 25% dos projetos fracassam sem que surja nem ao menos a aquisição inicial, enquanto 25% registram prejuízos e outros 25% resultam em retornos moderados, de acordo com Southern. Ainda assim, em termos gerais, os fundos de busca podem ser uma proposta vencedora.
Os fundos têm suas inconveniências, claro. A mesma recessão que atrai os compradores de fundos de busca assusta os vencedores, por exemplo, diz Grousbeck. Além disso, os grandes sucessos são raros.
Um deles foi a Road Rescue, uma empresa de Houston que Ellis e Taweel adquiriram em 1995 por US$ 8 milhões e transformaram na Asurion, uma gigante dos seguros. Naquele caso, os investidores originais na Road Rescue receberam retornos superiores a 10.000%.
A Asurion oferece um exemplo do poder do modelo dos fundos de busca, se as circunstâncias forem propícias. Os fundadores, que estudaram com Grousbeck em Stanford, disseram que o que os atraiu para a Road Rescue foi o fato de que ela não era uma operadora de guinchos. Em lugar disso, vendia assistência mecânica rodoviária aos motoristas por meio de operadoras locais de telefonia sem fio. Em seus primeiros quatro anos, o negócio cresceu entre 50% e 100% anuais.
E então os dois tiveram uma inspiração, e perceberam que seu negócio não era a assistência rodoviária, mas os serviços a celulares. Em 1999, passaram a oferecer seguro por perda ou quebra de celulares. Depois de três grandes aquisições nos últimos anos, a Asurion, em San Mateo, Califórnia, se transformou em uma companhia com faturamento de US$ 2,5 bilhões e 10 mil funcionários, mais de 70 milhões de clientes e presença crescente na Ásia.
Ellis, que abandonou seu papel ativo no grupo há anos (embora continue a ser conselheiro sem direito a voto), agora divide seu tempo entre as aulas que dá em Stanford e o investimento em pequenas e médias empresas.
Ele reconhece que Taweel e ele tiveram a sorte de escolher um setor à beira de uma explosão de demanda. O salto de US$ 6 milhões para US$ 2,5 bilhões em faturamento, em 13 anos, "é o maior múltiplo já obtido por uma companhia de fundo de buscas".
Southern fez uma pequena fortuna com uma companhia gráfica especializada que adquiriu em 1984. Por meio de dividendos e da venda da empresa, 10 anos mais tarde, seu investimento propiciou retorno de 35 vezes o capital original, com retorno anual médio de 60%.
"Por anos fui o mais bem sucedido dos empresários de fundos de busca", diz. "Mas a Asurion superou todas as marcas". Ele investiu em mais de 40 fundos de busca, com resultados que disse serem "superiores aos do estudo de Stanford".
"A reação que encontro ao contar a um dono de empresa ou investidor sobre os fundos de busca é sempre a de que a pessoa gostaria de ter pensando nisso", diz. Para os aspirantes a empresário que adotam o modelo do fundo de buscas, afirma, a probabilidade de um grande retorno é muito superior "à aposta de tentar criar uma empresa do zero".
Tradução: Paulo Migliacci ME.
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