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Consultoria e meio acadêmico podem ser o caminho para driblar a crise

Em tempos de crise financeira, é comum crescer o número de executivos desempregados. Para driblar esta situação, uma possível alternativa é repensar o plano de carreira e procurar outras oportunidades em setores não muito explorados, como o segmento de consultoria ou o acadêmico. Na opinião do consultor da DBM, empresa de gestão de recursos humanos, Alexandre Nabil, o mercado de trabalho está passando por mudanças intensas, no qual alguns setores tendem a terceirizar os serviços. "Quem pode atuar como consultor ganha pontos neste momento, pois há trabalho a ser feito, embora esses serviços não impliquem necessariamente contratação". Consultoria De acordo com Nabil, o caminho da consultoria é especialmente interessante para quem já possui certo conhecimento e conta com networking bem estabelecido e construído ao longo do tempo. "Prestar serviço como consultor demanda uma relação de confiança baseada na capacidade de entrega do profissional. Por isso, a opção é válida para quem traz no currículo realizações relevantes". O consultor ressalta ainda que, diante de um cenário de instabilidade econômica, o profissional que enxerga as transformações do mercado e consegue criar uma oferta de valor, oferecendo consultoria para as empresas que necessitam de ajustes nesse momento de turbulência, consegue destaque. "Com a crise, muitas empresas precisam se readequar rapidamente, buscar novas soluções para acesso ao mercado e redução de custos. Logo, não se pode descartar a oportunidade de assumir a posição de consultor em uma instituição no lugar de ser executivo. A remuneração, neste caso, deve ser negociada de acordo com o resultado que o trabalho de consultoria gerar". O universo acadêmico Além dos serviços de consultoria, Nabil destaca que a área acadêmica, atualmente em processo de ajuste, é outro segmento que pode oferecer várias oportunidades. "Neste momento, as instituições de ensino têm, dentre outras medidas, adotado uma postura mais criteriosa na contratação de professores, exigindo, além da formação acadêmica, experiência na área em que dispõe a lecionar e substituindo docentes sem a necessária qualificação. Assim, em alguns casos, há oportunidades para executivos. Sobretuto em programas de pós-graduação lato sensu da área de administração". Entretanto, o consultor alerta que se o executivo pretende ingressar na área acadêmica, com o intuito de ministrar aulas, é preciso fazer um investimento inicial. "Qualificar-se e titular-se são ações essenciais para quem deseja criar e trilhar um caminho de sucesso rumo à atividade acadêmica". "Quem pode investir na própria educação, neste momento de crise, certamente estará aplicando os seus recursos de maneira correta. Quando este período passar, esse profissional terá um ativo muito mais valorizado, além de mais possibilidades para recolocar-se no mercado de trabalho", conclui Nabil. Por Luana Cristina de Lima Magalhães - InfoMoney

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