Ao pé da letra, lean quer dizer magro, fino, enxuto. E é mais ou menos esse o significado da palavra no campo da Administração. Essa expressão começou a ser utilizada em fins dos anos 80, para batizar um sistema de gestão e manufatura que aposta na ideia de enxugar aqui, reduzir acolá, apertar um pouquinho....
Podemos dizer que a empresa que adota a cultura lean é submetida a uma espécie de “regime”, no qual corta-se tudo o que está sendo desperdiçado. O resultado é óbvio. “Emprega-se menos esforço humano, menos espaço, menos capital e menos tempo do que no tradicional sistema de produção em massa”, explica o Lean Enterprise Institute (LEI), em sua homepage.
Cortando os excessos
O objetivo do sistema lean, ao contrário do que você está pensando, não é só reduzir os custos e incrementar o lucro. A meta, garantem seus defensores, também é agregar valor para os clientes. Nas palavras do LEI: “os bens e serviços precisam ter maior qualidade e menos defeitos”.Para chegar a esse patamar, no entanto, é necessário adotar uma série de princípios e ferramentas, implementadas com a ajuda de experts no assunto e que têm como base duas regras fundamentais: reduzir os excessos e valorizar as pessoas.
No primeiro caso, a ordem é fazer apenas o que os clientes desejam, ou seja, nada a mais, nada a menos. Dessa maneira, o corte de gastos será uma consequência natural.
Valorizando as pessoas
A segunda regra é valorizar os funcionários, que precisam ser constantemente incentivados a trabalhar em equipe. Há uma razão especial para isso, segundo Michael Hoseus, professor do Programa Lean da Universidade de Kentucky, nos EUA.
“A ideia é que a empresa tente absorver a criatividade e a capacidade de solucionar problemas de todos os seus funcionários”, diz o especialista, que conversou com o Administradores.com.br “Assim, as vendas vão crescer, os custos vão diminuir e a margem de lucro irá aumentar.”
Em tempos de crise
Uma outra vantagem da lean é que ela pode ser aplicada em qualquer organização ou indústria. “Isso é possível porque seu foco está no valor, no propósito, na credibilidade e na busca por maneiras diferentes de se realizar o trabalho”, explica Hoseus.
Nesta época de crise econômica mundial, marcada por demissões em massa, ele também afirma que a cultura lean pode ser uma boa aliada. “Reduzir as equipes para cortar gastos é uma solução de vida curta para um problema que pode durar muito”, adverte. O especialista sugere que as empresas busquem soluções a longo prazo. “É necessário ter pessoas que se dediquem a aperfeiçoar os métodos e os processos de trabalho, de modo a oferecer mais qualidade e menos custo para o cliente”, afirma Hoseus.
Fonte: Michelle Veronese - www.administradores.com.br
Revelando as vantagens da verticalização e a importância de um bom projeto de armazenagem, as empresas mostram que tipos de estruturas utilizam e que produtos estocam. Como os sistemas de armazenagem foram destaque da última edição da revista Logweb, nesta apresentamos outras soluções de grandes empresas usuárias que se beneficiam destes sistemas. Uma delas é a rede varejista Magazine Luiza e a outra é a fabricante de caminhões e ônibus Iveco. No Magazine Luiza , são utilizadas estruturas porta paletes ( montantes de 2,10 m x 9,10 m), racks empilháveis, estanterias para produtos menores e blocados de linha branca nos itens de maior giro, conta o gerente de Planejamento do Centro de Distribuição, Carlos Antônio de Almeida. “Temos, hoje, mais de 11.000 SKUs armazenados no CD Bandeirantes, em Louveira, SP, com grande diversidade de produtos divididos em linhas como eletropesado, móveis, brinquedos, som, imagem, telefonia e presentes, além de linha exclusiva para atendimento às ve
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