Em “tempos de crise”, reduzir custos pode fazer a diferença entre a continuidade de um negócio ou a manutenção de um cliente, e bem gerenciar os custos de expedição pode trazer bons resultados.
Existem basicamente dois tipos de embarque: aqueles “com horários e datas programados” e os “críticos”. Identificar a diferença entre eles e entender a cadeia de suprimentos dos seus clientes e fornecedores, pode contribuir para melhores tomadas de decisões referentes aos processos de embarque e expedição.
Como sempre, não existe uma “receita de bolo”, mas seguem algumas dicas para reflexão e avaliação:
Contrate as pessoas certas! Contratar pessoal com “a cabeça voltada para a Logística”, preferencialmente com alguma experiência, deve assegurar a capacidade de bem distinguir entre o “urgente” e o “importante”, definindo adequadamente os meios de carga e transporte a serem utilizados. Sua equipe deve estar qualificada para identificar os meios adequados, o nível de criticidade e buscar os menores custos;
Faça uso da tecnologia! Identificar e implantar a tecnologia “mais adequada” para gerenciar seus embarques e “lincar” seus clientes dentro dessa platafoma tecnológica permite maior visibilidade e práticas comuns de processo. A plataforma tecnológica utilizada deve ser de fácil visualização por parte de seus clientes (principalmente), conduzindo a um “pipeline” comum dentro dos processos de SCM;
Garanta a visibilidade! O seu cliente tem visibilidade de todas as etapas do processo de embarque e entrega? O sucesso de um processo de expedição e entrega depende da adequada conexão entre os sistemas do embarcador, fornecedor e transportadores. Seja através da “web” ou alguma plataforma “comum”, o cliente deve ter a disponibilidade de informação de cada passo do processo;
Esteja preparado “100% do tempo”! Problemas de expedição são, muitas vezes, “imprevisíveis”. Para garantir visibilidade e atendimento, tenha especialistas com “poder de decisão” 24 horas por dia/ 7 dias por semana / 365 dias por ano, capazes de avaliar e resolver qualquer problema potencial que possa surgir, a qualquer momento (“Sorry, but shit happens!);
Conheça os processos de seus clientes! Nem todos os embarques são críticos! Conhecer as necessidades de seus clientes podem ajudar a identificar soluções mais “flexíveis”. Com um pouco mais de tempo para entrega, pode-se economizar muito;
Use somente as melhores empresas de transporte! Custos mais baixos raramente traduzem os melhores “valores”! Use um “mix” entre qualidade de serviços e custos para escolher seus fornecedores de frete e tenha sistemas de avaliações periódicas do nível de atendimento destas;
Seja criativo! Revise periodicamente todas as informações de embarque e busque identificar eventuais “tendências negativas”. Mantenha-se atento e busque desenvolver soluções antes mesmo que seus clientes percebam. Esteja sempre pronto para sugerir melhorias na cadeia de abastecimento.
Mantenha margens de segurança sobre os prazos de entrega: Essa é uma dica óbvia, mas nunca deve ser esquecida! Entregue no prazo acordado, sempre! Quando isso não for possível, garanta todas as informações com o máximo de antecedência ao seu cliente e tenha preparadas soluções alternativas.
Não existe nenhuma garantia de que falhas não ocorram. A principal missão dos “players” do processo é reduzir ao máximo o potencial de ocorrência e, eventualmente, a gravidade de seus efeitos, para benefício de todos.
João Paulo Lopez é graduado em Administração de Empresas com ênfase em Comércio Exterior, Pós Graduado em Administração da Produção e Gestão da Qualidade pela Fundação Carlos Alberto Vanzolini e MBA em Logística Empresarial pela FGV. Atua como Consultor Empresarial em Logística focado no desenvolvimento de treinamentos voltados à Cadeia de Abastecimentos e na implantação de sistemas gerenciais de controle em Logística Integrada, atuando em empresas como Toyota, Duratex, Thyssen Krupp, Textron e Valeo entre outras.
Fonte: João Paulo Lopez
Quando assumi um cargo numa empresa de que gerencia o tráfego e o transporte em uma cidade aqui no interior de São Paulo, percebi que algumas coisinhas havia esquecido. Uma delas eram as gírias utilizadas no código “Q” internacional para quem usa rádios HT, de longa distâncias. Portanto, abaixo posto alguns dos códigos mais usados, iniciando pelo código numérico: 1 Primo 2 Segundo 3 Terceiro 4 Quatro 5 Quinto 6 Sexto 7 Sétimo 8 Oitavo 9 Nono 0 Negativo Temos, também, o Código Fonético Internacional que associa respectivas letras do alfabeto a respectivas palavras. Sendo A correspondente a Alfa, B correspondente a Bravo e assim sucessivamente. Internacionalmente foi criado um alfabeto-padrão pela Organização de Aviação Civil Internacional e também adotado pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN): ONU Geográfico A - Alfa = América B - Bravo = Brasil C - Charlie = Canadá D - Delta = Dinamarca E - Eco = Europa F - Foxtrot = França G - Golf = Guatemala H -...
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