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Comércio eletrônico é a aposta das redes de varejo

A disputa das redes de varejo no comércio eletrônico, que deve movimentar R$ 10,5 bilhões em 2009, ficará ainda mais acirrada no final do ano. Os maiores players com operações virtuais já estabelecidas já começam a se preparar para o período, com reforço de equipes, aprimoramento da logística de entrega e diversificação de produtos. O Walmart é um deles e, com uma operação de e-commerce recente, tem estratégia agressiva para aumentar sua fatia nesse mercado. A entrada de novos players, como Casas Bahia, e os investimentos na expansão das operações de empresas como Extra.com, do Grupo Pão de Açúcar, que agora detém também o PontoFrio.com, já está ameaçando a hegemonia da B2W, resultado da fusão entre Submarino e Americanas.com. A empresa chegou a ter 50% do mercado e, hoje, detém 36%, de acordo com a e-bit, empresa especializada em comércio eletrônico. A participação das dez maiores redes também sofreu uma leve redução de 2,2% neste semestre, uma tendência de descentralização das lojas virtuais. De acordo com Flávio Dias, diretor de e-commerce do Walmart, apesar de não revelar valores, a rede está com fortes investimentos e preocupada em se antecipar, tanto que em agosto já está se preparando para o Natal, quando afirma que não deve ter problemas de entrega porque terá o dobro da capacidade que tem hoje. "Preferimos antecipar os investimentos e ter até ociosidade. Estamos ampliando a nossa estrutura, temos um operador logístico que não para de crescer, e reforçarmos a equipe e o quadro de funcionários", explica. Este ano o Walmart ainda deve disputar as vendas de Natal com um portfólio maior de produtos e concorrendo com todos os players, já que deve passar a vender móveis e livros, por exemplo. A rede optou pela estratégia de aos poucos oferecer mais categorias de produtos, o que ainda trará maior base de clientes. Hoje, vendem 15 categorias e, até o final de 2009, mais duas -a de livros, CDs e DVDs e a de ferramentas- devem ser oferecidas, o que fará com que o número de itens do site salte de 30 mil para 100 mil. Dias ainda destaca que a negociação para aumentar o mix e manter preços baixos é grande: "Estamos superpreparados, já temos uma negociação muito forte com os fornecedores e vamos incomodar bastante: não lançamos categorias por lançar", reforça. ConcorrênciaO Extra.com (não-alimentos) e o Pão de Açúcar Delivery (alimentos), braços do Grupo Pão de Açúcar no e-commerce, também vêm registrando altíssimo crescimento e prometem continuar com boa participação. Só em 2008, o Extra.com teve vendas 168% superiores às do ano anterior. No primeiro semestre deste ano, também continuou com alta, de 50% sobre o mesmo período de 2008. Apesar de não revelar investimentos separadamente na área, o e-commerce e a área de logística também devem receber mais reforços até o final do ano em que, só no primeiro semestre, o grupo investiu R$ 103,6 milhões em infraestrutura (logística e tecnologia). Fonte: DCI

Comentários

  1. o senhor conhece alguma transportadora para parceria com loja de comercio eletronico e loja fisica, entregas no rio de janeiro e todo brasil, empresa de pequeno porte, estimo um volume de 50 entregas mensais de moveis

    oliomarcomercial@gmail.com

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