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Trânsito futuro

Com grande freqüência temos observado nos diversos canais de comunicação as seguintes notícias: “ Frota de veículos cresce e amplia o nó no trânsito”, “ A cidade bate recordes sucessivos de vias congestionadas” , “O que devemos fazer com o trânsito Caótico”, entre outras tantas manchetes que nos chamam a atenção para o trânsito nos principais centros urbanos do país.Nossa preocupação com o trânsito não é moderna, há tempos estamos tentando a convivência com um grande número de veículos, criando sistemas de logísticas de transportes de passageiros, carga entre outros. Agora temos até a preocupação com o céu, muitos empresários conhecedores do congestionamento de vias terrestres já se apóiam em aeronaves, como os helicópteros, para chegarem em centros urbanos e validar seus compromissos, basta olharmos para o espaço aéreo da capital paulista e recentes notícias na mídia. “O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos...”, assim dita o nosso Código de Trânsito Brasileiro, Lei Nº 9.503/97, em suas disposições preliminares. Ter um trânsito seguro possui diversas variáveis: homem, veículo, via e ambiente. O ambiente e a qualidade de vida que estamos criando, não foram planejados, dentre as variáveis citadas anteriormente, sem dúvidas, o homem é quem direciona as causas e efeitos. Para aquisição de um veículo existem facilidades do mercado com concorrência, pegando o consumidor em suas vaidades. Quanto as nossas vias que vão trafegar estes veículos, algumas são conservadas outras não, coincidindo que muitas das vezes estas variáveis se juntam e os homens querem ir na mesma hora e lugar, pronto temos um belo congestionamento. Nossa preocupação se foca no futuro, as gerações vindouras, devemos deixar o melhor e não o pior, caso contrário para que serviria a evolução se não para o aprimoramento, o trânsito deve rumar para maior segurança e fluidez. Diante das incógnitas muitos especialistas e comentaristas lançam suas idéias, como melhorar trânsito nos grandes centros é o assunto do momento, uma infeliz realidade de quem mora nestas localidades, demoram mais para chegar ao trabalho que irem para um município do interior do Estado. Adequado é o pensamento sistêmico e a implantação de um conjunto de ações para minimizar os efeitos dos congestionamentos. Tudo parte do indivíduo, que possui um papel importantíssimo, por exemplo: a carona solidária, deveria ser alvo de campanhas de conscientização, uma carona dada a um amigo ou dois, que vão ao mesmo destino, se evitaria o tráfego de um ou dois veículos, menos poluição, menos congestionamento, mais vagas de estacionamento, mais qualidade de vida e por ai vai. Há de se lembrar, que existem ainda os condutores exagerados, que para irem ao trabalho, a faculdade, academia, etc, preferem utilizar o carro que os pés, quando moram próximos. Os benefícios de uma boa caminhada, ou pedalada são grandes, logicamente dependendo da distância e intensidade deve se consultar um médico ou buscar a assistência de um profissional em educação física, mas o objetivo é demonstrar que existem alternativas saudáveis quando estamos perto de casa. Outro rumo interessante é acreditar mais nos transportes coletivos, que as pessoas tanto falam, mas não utilizam, pois acreditam que inicialmente estão colaborando e com o passar do tempo em suas rotinas se rendem, retornando ao luxo e conforto do carro particular, tornando um círculo vicioso. O sistema de transporte coletivo deve ser altamente incentivado por campanhas e desde cedo nas escolas, tendo nossas crianças uma referência positiva, bem como deve ser um alvo prioritário de nossos governantes, para melhorar a qualidade destes transportes. A iniciativa privada também pode oferecer sua colaboração, em tempos onde se fala em gestão pela qualidade, as empresas poderiam criar incentivos para que a força de trabalho utilizasse transporte coletivo, transporte solidário, a pé, criando nesta órbita algum tipo de premiação, critério de certificação, somaria sem dúvida um grande ganho para as partes envolvidas. Uma fiscalização mais eficiente nas vias públicas, também inibiria a circulação de veículos com documentações irregulares, condutores inabilitados, veículos adulterados, danificados e outros, localizados os infratores estes pagariam com o preço da lei, prestigiando os condutores regularizados. Enfim, diante das mais diversas alternativas e idéias lançadas no trânsito urbano, não existe uma em especial que cuidará de todos os problemas, são idéias conjuntas no sentido de se ter um futuro melhor, pensando nas gerações futuras, assim teremos bons referenciais, vamos deixar o melhor e não o pior. Fonte: TIAGO DE ANDRADE SALES, 2º Tenente da PMESP.

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