Pular para o conteúdo principal

MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL

De 11 a 13 de maio de 2010, a ANTP promoverá em São Paulo o Seminário Nacional de Mobilidade Urbana - Desafios e Estratégias, que discutirá nove temas diretamente relacionados com a qualidade de vida e sustentatabilidade social, econômica, energética e ambiental das cidades brasileiras, tendo como ângulos prioritários de análise o transporte público urbano e as condições de deslocamento da população.


“A estrutura temática do encontro já está definida, informou Valeska Peres Pinto, coordenadora técnica da ANTP. Ela acrescenta que a intenção da ANTP é publicar um documento final, com as conclusões do seminário, o qual será encaminhado aos partidos políticos e aos candidatos que concorrem às eleições de 2010 nas esferas do Executivo e do Legislativo.

Na tarde do primeiro dia dos trabalhos, após a solenidade de instalação do seminário, será desenvolvida a Sessão 1 – Mobilidade Urbana - Falem de mim em 2010. Um dos objetivos desta sessão é discutir como incluir a questão da Mobilidade Urbana no debate político de 2010. E, também, debater como esse tema vem sendo tratado nos programas de governo; quais são as propostas de investimento e de custeio para o transporte público em nosso pais; quais as prioridades para a gestão do transito.

Quatro temas no segundo dia. No segundo dia do seminário, a quarta-feira, 12 de maio de 2010, os trabalhos serão abertos no início da manhã, com a Sessão 2 – Inserir a política urbana na macroeconomia. O enfoque é discutir o lugar das cidades e das regiões metropolitanas na economia nacional, os impactos sobre a mobilidade urbana das políticas urbanas que vem sendo implantadas no Brasil, e como fazer do investimento em transporte público nas metrópoles em eixo da macroeconomia.

No final da manhã, se desenrolará a Sessão 3 - A integração das cidades pelo transporte regional, que debaterá o transporte de passageiros e de cargas e seu significado nas economias urbana e regional e a contribuição do setor para a integração entre regiões e cidades brasileiras.

A Sessão 4 – Mobilidade urbana e clima marcará a retomada dos trabalhos no início da tarde do segundo dia. A intenção é focalizar a inclusão dos eventos da mobilidade urbana na discussão climática e tratar dos impactos sobre o clima das diversas alternativas empregadas para a promoção da circulação de pessoas nas cidades e regiões metropolitanas.

Como última atividade do dia, acontecerá a Sessão 5 – Redes estruturais integradas para cidades saudáveis. A idéia é debater a importância e os benefícios da construção de sistemas integrados de transporte público, com destaque para a infraestrutura e tecnologia aplicadas nas redes estruturais de metrôs e de corredores de ônibus com operação (Bus Rapid Transit – BRTs) e na integração nos planos dos municípios e regiões.

Os debates do terceiro e último dia. O reinício dos trabalhos, manhã da quinta-feira, 13 de maio de 2010, se dará com a Sessão 6 – Matriz energética determinará a mobilidade urbana, que discutirá o Pré-sal, a política de estímulo aos combustíveis verdes, o gás e a matriz elétrica e o que deve ser considerando nos próximos anos como tendências que afetarão as decisões nos setores envolvidos na mobilidade urbana.

Em, seguida, será desenvolvida a Sessão 7 – Sustentabilidade social e o transporte público, com foco sobre os aspectos da gestão e custeio das redes de serviços de transporte público; os aspectos de custos e subsídios, de desoneração desses serviços e dos insumos, das políticas de gratuidades direcionadas a segmentos específicos da sociedade.

Na parte da tarde, a

Sessão 8 – Direito de ir e vir com segurança, focalizará os desafios da mobilidade a partir das políticas de segurança no trânsito, das ações direcionadas aos pedestres e ao combate a violência no trânsito.

Fechará o seminário a Sessão 9 – Vitórias permanentes para as cidades em 2014 e 2016, que apresentará e debaterá as propostas para as cidades sedes para o evento de 2014 e para o Rio em 2016 e o papel destes eventos para impulsiornar a implantação de medidas de mobilidade urbana que tornem mais sustentáveis as cidades brasileiras.
 
Fonte: Site da ANTP - http://portal1.antp.net/

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Caminhões Urbanos - VUC e VLC

Esses caminhões são utilizados em áreas de restrição a circulação de veículos mais pesados, geralmente nas proximidades de zonas centrais. VUC – Veículo Urbano de Carga O que é? Entende-se por Veículo Urbano de Carga – VUC o caminhão que possui as seguintes características, conforme estabelecido em decreto municipal 48.338/07, do município de São Paulo; a.      largura máxima: 2,20m (dois metros e vinte centímetros); b.      Comprimento máximo: 6,30m (seis metros e trinta centímetros); e c.       Limites de emissão de poluentes VLC – Veículo Leve de Carga O que é? O conceito de VLC, com a entrada em vigor do decreto municipal 48.338/07, do município de São Paulo, deixa de existir. CAMINHÃO Veículo automotor destinado ao transporte de carga, com PBT acima de 3.500 quilogramas, podendo tracionar ou arrastar outro veículo, desde que tenha capacidade maxima de tração compatível. Fonte: http://www.guiadotrc.com.br/lei/vucevlc.asp?

Sistemas de Unitização de Cargas

Os principais sistemas de unitização de cargas são: Pré-lingagem -  a carga é condicionada em redes especiais de nylon ou corda, de forma a proporcionar fácil manuseio por guindastes, permitindo o aumento da velocidade de carregamento e descarregamento. Paletização (Paletes/Pallets) -  são utilizados engradados de madeira como suportes de cargas que ficam atadas a estes, os quais, possuem vãos em sua parte inferior de modo a permitir o encaixe dos garfos das empilhadeiras, gerando, desta forma, uma otimização do manuseio da carga. Conteinerização -  consiste na alocação de cargas em um receptáculo em forma de baú chamado contêiner, que proporciona maior segurança e facilidade de manuseio e transporte. Devido a sua característica intermodal, ou seja, sua capacidade de fácil e ágil transferência entre várias embarcações (terrestre, marítima ou aérea), sem prejuízo da carga, proporcionada por sua padronização a nível mundial, a conteinerização á a unitização de carga mais largamente uti

Magazine Luiza e Iveco “abrem” seus Centros de Distribuição

Revelando as vantagens da verticalização e a importância de um bom projeto de armazenagem, as empresas mostram que tipos de estruturas utilizam e que produtos estocam. Como os sistemas de armazenagem foram destaque da última edição da revista Logweb, nesta apresentamos outras soluções de grandes empresas usuárias que se beneficiam destes sistemas. Uma delas é a rede varejista Magazine Luiza e a outra é a fabricante de caminhões e ônibus Iveco. No Magazine Luiza , são utilizadas estruturas porta­ pale­tes ( montantes de 2,10 m x 9,10 m), racks empilháveis, estanterias para produtos menores e blocados de linha branca nos itens de maior giro, conta o gerente de Planejamento do Centro de Distribuição, Carlos Antônio de Almeida. “Temos, hoje, mais de 11.000 SKUs armazenados no CD Bandeirantes, em Louveira, SP, com grande diversidade de produtos divididos em linhas como eletropesado, móveis, brinquedos, som, imagem, telefonia e presentes, além de linha exclusiva para atendimento às ve