A logística hoje é tratada como um assunto de vital importância pelas empresas. Depois das dificuldades enfrentadas, em decorrência da crise econômica, o tema logística voltou à pauta como solução para muitos problemas. O ano de 2010 marca a retomada das negociações, onde a recuperação do mercado, que começou no segundo semestre de 2009, irá de fato se confirmar. Felizmente as companhias perceberam que o trabalho logístico, visando à redução dos custos, é uma fonte de agregação de valor aos produtos e serviços. A logística é uma das principais soluções para a redução de custos no Brasil! Mas, para que alcancemos este objetivo é necessário que o governo federal intervenha. O Brasil não pode parar! Sabemos que é preciso investimentos, e pesados. Sem dúvida o governo tem projetado ações para o desenvolvimento do País, como é o caso do “Avança Brasil” e do “Programa de Aceleração do Crescimento - PAC”, mas também é notório que o marketing é que merece o ônus, pois estes programas pouco avançaram. Outro fator importante é que estamos em ano de eleição, um novo cenário político aproxima - se. É época de diagnosticar antigos problemas e iniciar uma nova etapa para soluções. Entre os muitos desafios que um País, como o Brasil, tem de enfrentar estão os necessários investimentos em infraestrutura, pois são eles que garantem que o desenvolvimento se consolide. As palavras ATITUDE e VIABILIZAÇÃO têm que constar nos planos de trabalho dos novos governantes. Também sabemos que é necessária a intermodalidade dos modais de transporte para que tenhamos mais eficácia na atividade logística no Brasil. É preciso mais defesa e mais pró-ação nos diferentes modos de transporte, dentre eles o hidroviário, a cabotagem e o ferroviário. Para se ter uma idéia o modelo logístico do Brasil ainda está excessivamente focado no modal rodoviário, que corresponde a até 65% de todo o volume transportado, além ser o segundo mais caro, perdendo apenas para o aéreo. Sem falar que o País continua com mais de 70% de suas rodovias em péssimo estado. Por outro lado, também é notório que, desde que assumiram a concessão das malhas ferroviárias, as transportadoras de cargas mudaram o cenário do setor, que passava por completa estagnação. A participação das ferrovias na matriz de transportes do Brasil passou de 17%, em 1999, para 26%, em 2009, sendo que a referência internacional nos desafia a atingir o índice de 42%. A grande benfeitora dessa nova estatística é a iniciativa privada. Com ela o governo federal deixou de acumular um déficit de R$ 3,8 bilhões, acumulado nos dez anos que antecederam à desestatização. Atualmente, a União recebe das concessionárias R$ 500 milhões/ano pela concessão e arrendamento, além de R$ 300 milhões que as empresas recolhem para a CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico). Isso significa uma receita anual de R$ 800 milhões, sem considerar os tributos federais, estaduais e municipais. Outra questão que devemos abordar é o investimento profissional. Investir em pessoas, no seu desenvolvimento e na retenção de conhecimento é um diferencial competitivo valioso e que jamais deve ser desconsiderado. Devemos, o setor público e privado, proporcionar formação intelectual para o profissional, devemos qualificá-lo e valorizá-lo. Desta forma o colaborador interno trabalhará feliz, motivado, com comprometimento, com competência e o melhor: será fiel à empresa, ao seu produto e à sua movimentação. Fonte: Rodrigo Vilaça – presidente da ASLOG (http://www.aslog.org.br) |
Revelando as vantagens da verticalização e a importância de um bom projeto de armazenagem, as empresas mostram que tipos de estruturas utilizam e que produtos estocam. Como os sistemas de armazenagem foram destaque da última edição da revista Logweb, nesta apresentamos outras soluções de grandes empresas usuárias que se beneficiam destes sistemas. Uma delas é a rede varejista Magazine Luiza e a outra é a fabricante de caminhões e ônibus Iveco. No Magazine Luiza , são utilizadas estruturas porta paletes ( montantes de 2,10 m x 9,10 m), racks empilháveis, estanterias para produtos menores e blocados de linha branca nos itens de maior giro, conta o gerente de Planejamento do Centro de Distribuição, Carlos Antônio de Almeida. “Temos, hoje, mais de 11.000 SKUs armazenados no CD Bandeirantes, em Louveira, SP, com grande diversidade de produtos divididos em linhas como eletropesado, móveis, brinquedos, som, imagem, telefonia e presentes, além de linha exclusiva para atendimento às ve
Comentários
Postar um comentário