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Pavimento poroso auxilia na redução do risco de enchente


A reportagem abaixo assisti no Jornal da Globo, é uma solução para áreas de alagamento e cidades com chuvas intensas e solo impermeável pela pavimentação das vias urbanas. Uma solução positiva, e viável que deverá ajudar em muito as cidades brasileiras.
Coloco, agora, na integra a reportagem do Portal Basil Econômico (http://www.brasileconomico.com.br/noticias/pavimento-poroso-auxilia-na-reducao-do-risco-de-enchente_82738.html) de meses atrás que também falava sobre o assunto.
Leiam e reflitam sobre os pavimentos existentes nas cidades e se não poderíamos estar utilizando essa tecnologia, mesmo que de forma gradual a sua implantação.
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Todo ano é a mesma história. É só chegar o período das chuvas para muitas cidades ficarem inudadas, barrancos desmoronarem e famílias inteiras se perderem em meio ao enlameado.
E por mais que as prefeituras invistam na melhoria da rede fluvial, a quantidade de lixo acumulada nos bueiros e a impermeabilidade do asfalto dificultam o escoamento da água.
Por essa razão, um grupo de professores e estudantes do departamento de pavimentação e de engenharia hidráulica e recursos hídricos da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) está desenvolvendo dois tipos de pavimentos porosos.
Pequenos furos permitem que a água passe pelo bloco de concreto ou do asfalto - os materiais sendo estudados - e, em seguida, ela se aloca entre pedras localizadas na camada abaixo, que tem de 15 a 30 centímetros de espessura.
Segundo o professor José Rodolfo Martins do departamento de engenharia hidráulica e recursos hídricos, a água demora cerca de duas horas para ser drenada por tubos até as galerias, no caso do asfalto, e até cinco horas quando o material usado é o bloco de concreto.
"No fim, o volume que vai chegar às galerias é o mesmo. A diferença, na verdade, é que a água vai ser despejada em pouca quantidade em muito tempo", explica. E isso é fundamental para se evitar a ocorrência de inundações.
"Esse tipo de experimento não é novo no mundo. Já existe nos Estados Unidos e na Europa. Mas é recente no Brasil", conta.
Na USP, o primeiro passo foi dado no começo de 2008 e a construção das duas pistas (uma de asfalto e a outra de blocos de concreto) foi concluída em 2009.
As medições foram iniciadas há cerca de seis meses, de acordo com Martins. "Neste primeiro momento, estamos medindo a capacidade de armazenagem da camada de pedras e o tempo que leva para a água ser drenada para as galerias", diz.
"Depois, queremos analisar a qualidade da água, ver se ela é de alguma forma filtrada pelas barreiras e pode ser reaproveitada", acrescenta.
Além disso, o grupo pretende pesquisar quanto tempo a lona, que fica abaixo da camada de pedras e acima do lençol freático, resiste à obstrução. "Ela serve para impedir que a poeira e outros materiais se infiltrem no solo."
Segundo ele, para limpar a lona é usada uma máquina de pressão, que suga o material.

Resistência
De acordo com Martins, o uso do bloco de concreto é mais recomendado em estacionamentos por produzir barulho quando um veículo passa pelo pavimento. Já no asfalto, não há tanta turbulência e o carro "roda mais macio". A contrapartida é que ele é mais caro.
"Quanto mais prefeituras ou empresas usarem os novos pavimentos mais rapidamente os preços tendem a cair", diz.
"Não acho que o asfalto que é usado hoje vai ser arrancado para a colocação do novo. Se houver incentivos, como no caso da "Cidade Limpa", os novos empreendimentos e novas obras vão contar com o pavimento poroso." Os materiais são resistentes, não afundaram com o uso, acrescenta.

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