“Em médio prazo, o transporte rodoviário de cargas no Brasil terá um novo perfil em razão do trabalho que vem sendo feito pelas autoridades e os empresários do setor.” A afirmação otimista é de Flavio Benatti (foto), presidente da NTC&Logística, dada em almoço com jornalistas para falar sobre os principais assuntos que marcaram o segmento em 2010 e as expectativas para 2011.
Segundo ele, uma das principais exigências do setor é ter o mínimo de marco regulatório, e é o que vem acontecendo com o aprimoramento constante da Lei 11442 de 2007, que dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração.
“Com a obrigação do recadastramento da frota nacional, haverá a depuração das empresas que operam no TRC, diminuindo a informalidade”, declara Benatti.
O profissional também diz que o setor está em audiência pública para o fim da carta-frete, uma prática muito reclamada pelos motoristas autônomos, “vista até como escravidão”, que contribui muito para a informalidade. “O fim da carta-frete, além de dar liberdade ao motorista de poder fazer suas compras onde quiser, coloca o setor na formalidade”, expõe.
Benatti explica que o problema da informalidade é mais grave no segmento de carga completa, já que, para operações com carga fracionada e produtos químicos, são necessários especialização e investimentos para adequação ao transporte.
Outro fator importante, segundo o profissional, é a necessidade de se criar algum mecanismo para o maior entrosamento entre as empresas do TRC. Ele conta que lançou um desafio para jovens empresários do setor que lideram a Comjovem – Comissão de Jovens Empresários e Executivos: como unir o setor no Brasil para exigir melhores condições das autoridades. “As empresas líderes são sempre as mesmas. E os jovens, que tem ideias de melhorias e reivindicações, devem ser ouvidos. Com os encontros realizados pela Comjovem, os jovens empresários de cada região se conversam e trocam informações que são levadas às autoridades locais, assim, surgem grandes líderes”, diz Benatti.
O presidente da NTC&Logística também toca no problema da falta de infraestrutura, contando que está sendo realizado um estudo sobre a defasagem da carga fracionada e a necessidade de realinhamento das tarifas. Fora isso, cita as questões portuárias, consideradas complexas, que impactam diretamente no setor do TRC, aumentando os custos operacionais.
Um fato positivo é que o Estado de São Paulo registrou um decréscimo de 5% do roubo de cargas. “Realmente, não se tem ouvido sobre grandes assaltos a cargas na região”, disse o profissional. Isso, de acordo ele, se dá pelo trabalho de inteligência que vem sendo realizado pelas autoridades, com colaboração da NTC&Logística. “As autoridades estão trabalhando da forma com que acreditamos que deveria ser.” Para constar, 80% dos roubos de cargas no Brasil acontecem na região Sudeste. O Estado de São Paulo responde por 58% deles.
“Não vemos os próximos anos com grande preocupação, é claro que não teremos um crescimento astronômico, como a China, mas não haverá grandes problemas. Não vejo como o governo não investir em infraestrutura. Isso é irreversível”, declara Benatti.
Segundo ele, os próximos anos serão de mais otimismo, com as empresas se planejando melhor, beneficiando todo o setor de transporte. “Além disso, contamos com a inserção de outras classes no mercado de consumo e os eventos esportivos, que vão exigir seriedade nos investimentos.”
Por fim, como novidade, o presidente da NTC&Logística anuncia o projeto de transformar o Palácio dos Transportes, localizado na Vila Maria, zona Norte de São Paulo, em um centro cultural.
Fonte: Portal LogWeb
Segundo ele, uma das principais exigências do setor é ter o mínimo de marco regulatório, e é o que vem acontecendo com o aprimoramento constante da Lei 11442 de 2007, que dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração.
“Com a obrigação do recadastramento da frota nacional, haverá a depuração das empresas que operam no TRC, diminuindo a informalidade”, declara Benatti.
O profissional também diz que o setor está em audiência pública para o fim da carta-frete, uma prática muito reclamada pelos motoristas autônomos, “vista até como escravidão”, que contribui muito para a informalidade. “O fim da carta-frete, além de dar liberdade ao motorista de poder fazer suas compras onde quiser, coloca o setor na formalidade”, expõe.
Benatti explica que o problema da informalidade é mais grave no segmento de carga completa, já que, para operações com carga fracionada e produtos químicos, são necessários especialização e investimentos para adequação ao transporte.
Outro fator importante, segundo o profissional, é a necessidade de se criar algum mecanismo para o maior entrosamento entre as empresas do TRC. Ele conta que lançou um desafio para jovens empresários do setor que lideram a Comjovem – Comissão de Jovens Empresários e Executivos: como unir o setor no Brasil para exigir melhores condições das autoridades. “As empresas líderes são sempre as mesmas. E os jovens, que tem ideias de melhorias e reivindicações, devem ser ouvidos. Com os encontros realizados pela Comjovem, os jovens empresários de cada região se conversam e trocam informações que são levadas às autoridades locais, assim, surgem grandes líderes”, diz Benatti.
O presidente da NTC&Logística também toca no problema da falta de infraestrutura, contando que está sendo realizado um estudo sobre a defasagem da carga fracionada e a necessidade de realinhamento das tarifas. Fora isso, cita as questões portuárias, consideradas complexas, que impactam diretamente no setor do TRC, aumentando os custos operacionais.
Um fato positivo é que o Estado de São Paulo registrou um decréscimo de 5% do roubo de cargas. “Realmente, não se tem ouvido sobre grandes assaltos a cargas na região”, disse o profissional. Isso, de acordo ele, se dá pelo trabalho de inteligência que vem sendo realizado pelas autoridades, com colaboração da NTC&Logística. “As autoridades estão trabalhando da forma com que acreditamos que deveria ser.” Para constar, 80% dos roubos de cargas no Brasil acontecem na região Sudeste. O Estado de São Paulo responde por 58% deles.
“Não vemos os próximos anos com grande preocupação, é claro que não teremos um crescimento astronômico, como a China, mas não haverá grandes problemas. Não vejo como o governo não investir em infraestrutura. Isso é irreversível”, declara Benatti.
Segundo ele, os próximos anos serão de mais otimismo, com as empresas se planejando melhor, beneficiando todo o setor de transporte. “Além disso, contamos com a inserção de outras classes no mercado de consumo e os eventos esportivos, que vão exigir seriedade nos investimentos.”
Por fim, como novidade, o presidente da NTC&Logística anuncia o projeto de transformar o Palácio dos Transportes, localizado na Vila Maria, zona Norte de São Paulo, em um centro cultural.
Fonte: Portal LogWeb
Comentários
Postar um comentário