Pular para o conteúdo principal

ANTT age contra mau uso de malha ferroviária

Agência quer prazo para que as empresas definam planos de recuperação ou 
devolvam os trechos. A agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) quer 
começar a resolver este ano o problema de subutilização e abandono de quase 
65% da malha ferroviária que está sob controle da iniciativa privada. Para isso, 
lançará em março uma resolução que fixará um prazo para que as 
concessionárias definam planos de recuperação ou devolvam os trechos. 
"As concessionárias vão ter um prazo para recuperar ou para devolver. Se 
devolverem, vamos discutir indenizações onde couber, mas o que está sob 
concessão tem que estar em condições de operar", disse o diretor-geral da ANTT, 
Bernardo Figueiredo.


A proposta faz parte de um pacote de medidas que a agência tem discutido 

com o setor para tentar resolver gargalos antes da edição do novo marco regulatório 
do setor, que está parado desde o ano passado. Segundo Figueiredo, as resoluções 
tratam dos temas mais urgentes que não precisam ser definidos por decreto, 
mas que não podem "ficar esperando".

Segundo os dados da agência, 28 mil quilômetros de linhas férreas foram 

transferidos do governo para a iniciativa privada na década de 1990. Desse total,
 apenas 10 mil são explorados adequadamente.

Prazo. A possibilidade de devolver trechos já era prevista nos contratos. A América 

Latina Logística (ALL), uma das quatro grandes empresas do setor, acertou em 
setembro de 2010 a devolução ao governo federal de quatro trechos da Ferrovia 
Norte Brasil (Ferronorte). A grande novidade da resolução é fixar um prazo para que os 
trechos sejam devolvidos ou recuperados.

Além dessa medida, a ANTT editará nas próximas semanas outras três resoluções que 

irão alterar as regras para o transporte de cargas. A primeira mudança tornará 
obrigatório que uma concessionária permita a passagem de concorrentes por sua área 
de concessão.

A segunda resolução obrigará as concessionárias a terem metas de utilização para 

cada trecho sob seu controle, o que pode incrementar os investimentos em toda a 
malha administrada pela iniciativa privada. A terceira resolução permitirá que qualquer 
pessoa tenha o direito, caso tenha equipamento próprio, de transitar pelas ferrovias,
 utilizando a capacidade ociosa deixada pela concessionária.
Fonte: O Estado de S. Paulo

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Caminhões Urbanos - VUC e VLC

Esses caminhões são utilizados em áreas de restrição a circulação de veículos mais pesados, geralmente nas proximidades de zonas centrais. VUC – Veículo Urbano de Carga O que é? Entende-se por Veículo Urbano de Carga – VUC o caminhão que possui as seguintes características, conforme estabelecido em decreto municipal 48.338/07, do município de São Paulo; a.      largura máxima: 2,20m (dois metros e vinte centímetros); b.      Comprimento máximo: 6,30m (seis metros e trinta centímetros); e c.       Limites de emissão de poluentes VLC – Veículo Leve de Carga O que é? O conceito de VLC, com a entrada em vigor do decreto municipal 48.338/07, do município de São Paulo, deixa de existir. CAMINHÃO Veículo automotor destinado ao transporte de carga, com PBT acima de 3.500 quilogramas, podendo tracionar ou arrastar outro veículo, desde que tenha capacidade maxima de tração compatível. Fonte: http://www.guiadotrc.com.br/lei/vucevlc.asp?

Sistemas de Unitização de Cargas

Os principais sistemas de unitização de cargas são: Pré-lingagem -  a carga é condicionada em redes especiais de nylon ou corda, de forma a proporcionar fácil manuseio por guindastes, permitindo o aumento da velocidade de carregamento e descarregamento. Paletização (Paletes/Pallets) -  são utilizados engradados de madeira como suportes de cargas que ficam atadas a estes, os quais, possuem vãos em sua parte inferior de modo a permitir o encaixe dos garfos das empilhadeiras, gerando, desta forma, uma otimização do manuseio da carga. Conteinerização -  consiste na alocação de cargas em um receptáculo em forma de baú chamado contêiner, que proporciona maior segurança e facilidade de manuseio e transporte. Devido a sua característica intermodal, ou seja, sua capacidade de fácil e ágil transferência entre várias embarcações (terrestre, marítima ou aérea), sem prejuízo da carga, proporcionada por sua padronização a nível mundial, a conteinerização á a unitização de carga mais largamente uti

Magazine Luiza e Iveco “abrem” seus Centros de Distribuição

Revelando as vantagens da verticalização e a importância de um bom projeto de armazenagem, as empresas mostram que tipos de estruturas utilizam e que produtos estocam. Como os sistemas de armazenagem foram destaque da última edição da revista Logweb, nesta apresentamos outras soluções de grandes empresas usuárias que se beneficiam destes sistemas. Uma delas é a rede varejista Magazine Luiza e a outra é a fabricante de caminhões e ônibus Iveco. No Magazine Luiza , são utilizadas estruturas porta­ pale­tes ( montantes de 2,10 m x 9,10 m), racks empilháveis, estanterias para produtos menores e blocados de linha branca nos itens de maior giro, conta o gerente de Planejamento do Centro de Distribuição, Carlos Antônio de Almeida. “Temos, hoje, mais de 11.000 SKUs armazenados no CD Bandeirantes, em Louveira, SP, com grande diversidade de produtos divididos em linhas como eletropesado, móveis, brinquedos, som, imagem, telefonia e presentes, além de linha exclusiva para atendimento às ve