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MP move duas ações contra ampliação do Leite Lopes


Estou postando uma reportagem veiculada pelo Jornal "A Cidade", aqui de Ribeirão Preto. Nela o Ministério Público movem ações contra a ampliação do Aeroporto Leite Lopes para que o mesmo se torne um aeroporto internacional.
As colocações são interessantes e preocupantes. Vamos analisar possíveis soluções, com ênfase em processos logísticos. 
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Promotoria diz que mudanças deixam aeroporto fora das normas


O Ministério Público Estadual (MP) finalizou duas ações que devem ser apresentadas nesta quarta-feira (29) à Justiça, para evitar que o projeto de ampliação do aeroporto Leite Lopes seja executado da maneira como está.
Segundo a promotoria, sem adequações, a área do aeroporto vai ficar fora das normas de urbanismo e de segurança.
As ações do Ministério Público pedem adequações da obra de ampliação da pista, dentro do acordo firmado judicialmente.
Por esse acordo, a pista do aeroporto de Ribeirão ficaria com os atuais 2.100 metros de extensão. Hoje o aeroporto opera apenas com 1.700 metros.
Mas, segundo o promotor Antonio Alberto Machado, o Daesp ampliou a pista para 2.600 metros. Com isso, foi alterada também a largura, que deve avançar 220 metros para cada lado da pista. Essas ampliações trazem impactos ambientais e sociais, como a necessidade de remoção de favelas e desapropriações.
Mesmo com as alterações, o aeroporto não poderia receber grandes aviões cargueiros, que necessitam de uma pista com medida superior a 3.000 metros.
“O mais prudente seria que Ribeirão Preto fizesse o aeroporto em outro lugar”, afirmou o promotor ao Jornal da EPTV 2ª edição desta terça-feira (28).
As duas ações civis do Ministério Público representam 150 famílias diretamente atingidas pela obra. Estudos técnicos apresentados pelo promotor mostram que a ampliação do aeroporto precisa ser melhor avaliada. “Estamos questionando várias normas, urbanísticas, ambientais e aeronáuticas que não estão sendo observadas.”
Aviões de grande porte não podem usar a pista
Mesmo operando com uma pista de 2.600 metros, o Leite Lopes não poderia receber aviões de grande porte, como os modelos 767-200 e 767-300, que precisam de pistas com 3.290 metros de extensão para pousar e decolar.
Os modelos DC-10 e 747-400, muito maiores e que que utilizam pistas entre 3.400 e 3.900 metros, também não poderiam usar a pista do Leite Lopes
Além disso, essas aeronaves exigem um raio de 45 quilômetros sem obstáculos. Prédios da cidade e até este morro impediriam as operações.
Fonte: Site Jornal A Cidade, 28/05/2013 (www.jornalacidade.com.br)

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