O diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, disse hoje (30) que o governo estuda um novo modelo para a malha ferroviária brasileira, que evitará o domínio de trechos de ferrovias por apenas uma empresa. Figueiredo participa do Seminário Ferroviário, na Câmara dos Deputados. A ideia é permitir que diferentes empresas utilizem as malhas ferroviárias que pertençam a outras empresas. Isso, segundo ele, barateará o custo do transporte de cargas e de pessoas.
“Não podemos repetir os erros cometidos no passado, que inviabilizaram o transporte ferroviário no Brasil”, disse o diretor da ANTT, em defesa do “direito de passagem” – forma como é chamada a integração das malhas.
Figueiredo lembrou que o país vive um momento inédito em sua história, no que se refere a ferrovias. “Estamos com investimentos crescentes na malha ferroviária. Em 2008, foram investidos R$ 4,196 bilhões. É um número bastante considerável, se comparado com os investimentos realizados em outras épocas”, disse. Em 2002, apenas R$ 625,5 milhões foram aplicados em transporte ferroviário.
A Valec – empresa pública responsável por diversas obras na malha ferroviária, vinculada ao Ministério dos Transportes – foi representada no Seminário Ferroviário por seu presidente, Juquinha Neves. Para ele, o direito de passagem será um grande benefício para o país. “Ao incentivar as ferrovias, o transporte de cargas poderá ter um barateamento de pelo menos 30% em seu custo”, disse
O secretário-executivo do Ministério dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, anunciou que “todas as ações preparatórias para a tomada de investimentos estão sendo tomadas pelo governo, em reconhecimento da importância de se prover meios de transporte mais eficientes do ponto de vista econômico, e de grande capacidade, como é o caso da ferrovia”.
Passos informou que a malha ferroviária atual do país é de 28 mil quilômetros já concessionados. “Na agenda do governo está prevista a construção de outros 10 mil quilômetros”, afirmou sem definir a data prevista para a conclusão das obras. “Boa parte será concluída no próximo governo”, completou.
“Acredito na possibilidade de conclusão de até 3 mil quilômetros de novas linhas até o final de 2010, para serem concessionadas. Entre elas a conclusão do trecho da Ferrovia Norte-Sul até Anápolis; as obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste, na Bahia, e também da Transnordestina”, disse.
Figueiredo, Neves e Passos participam do Seminário Ferroviário, realizado na Câmara dos Deputados, com o objetivo de discutir a realidade do transporte ferroviário de carga, trem turístico e trem de alta velocidade no Brasil.
Fonte: Jornal do Brasil
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